Trabajo y Tiempo: Modos de Subjetivación de las Trabajadoras Safristas de las Industrias del Fumo de Santa Cruz Do Sul
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v2i2.11807Palabras clave:
Trabajo de safra, Precarización del trabajo, Trabajo y género, Producción de subjetividad, Psicodinámica del trabajo.Resumen
El trabajo, por ser central en la vida de los sujetos, tiene el potencial de atravesar y constituir la subjetividad de los trabajadores. El trabajo temporal en las industrias de tabaco se constituye como un importante medio de subsistencia para una considerable proporción de mujeres de una ciudad del interior de Rio Grande do Sul. De este modo, este artículo se propone discutir la relación entre trabajo y tiempo en los procesos de subjetivación de las trabajadoras safristas de las industrias del humo de Santa Cruz del Sur. Este estudio se ancló en los presupuestos teóricos y metodológicos de la Psicodinámica del Trabajo, en el que se realizaron tres encuentros de grupos con cuatro trabajadoras safristas en el Sindicato de los Trabajadores del tabaco y, de la Alimentación (STIFA) y cuatro entrevistas individuales. El análisis de los materiales evidenció que las participantes se subjetivan en ese trabajo temporal que se configura como un modo de trabajar en que hay una interrupción y al mismo tiempo continuidad a lo largo de los años. Se constató que el trabajo temporal se constituye como una actividad esencialmente femenina, dado el elevado número de trabajadoras mujeres en esa rama productiva. Estas cuestiones denotan, por lo tanto, el modo en que las trabajadoras se estructuran y se organizan en este contexto de trabajo, si se subjetivan en esta temporalidad estacional, ya sea por la falta de opciones de empleo o por la repetición durante varios años en la safra, aunque contraríe el deseo de un trabajo empleo efectivo.Descargas
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