Cuidado de niños en acogida institucional: relaciones afectivas y dimensión temporal
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v1i3.11892Palabras clave:
Cuidador, Los Niños, Acogida Institucional, Relaciones Afectivas.Resumen
El presente artículo parte una investigación cualitativa que objetivó conocer la relación de la profesional cuidadora con los bebés y los niños pequeños que se encuentran en una institución de acogida localizada en el interior del Río Grande del Sur. Se procuró enfocar las percepciones de los profesionales sobre su trabajo con los bebés y los niños pequeños en relación a los aspectos afectivos y del cuidado. Los instrumentos utilizados fueron las entrevistas semiestructuradas con los cuidadores que trabajan con a franja etária de cero a tres años y observaciones de lo cotidiano institucional. Los datos recolectados fueron analizados por el análisis de contenido siendo construidas dos categorías de análisis. La primera de ellas apunta a un aspecto evidenciado por las cuidadoras, las rupturas frecuentes y la percepción de fracaso, en lo que se refiere a su relación con los bebés y los niños pequeños. Se apunta un posible sufrimiento emocional en esas profesionales y en cuanto posibilidad de defenderse presentan actitudes más distantes afectivamente. Este otro punto es discutido en la segunda categoría, que exponen cuestiones del dimensión temporal y de las imposibilidades percibidas por las profesionales frente al establecimiento de relaciones más cercanas. Sin embargo, otras palabras sugieren posibilidades en el cotidiano del refugio en los momentos en que las cuidadoras logran reconocer singularidades de cada bebé y niño pequeño dentro de este contexto colectivo de cuidado. Se apunta la importancia de seguir pensando y reflexionando en esos encuentros que ocurren en las instituciones de acogida, para que éstos estén marcados por relaciones afectivas significativas y de calidad.Descargas
Citas
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