Personas en situación de calle: inclusión/exclusión social, políticas públicas y actuación del psicólogo
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v7i1.17691Palabras clave:
Personas sin hogar, Vulnerabilidad social, Políticas públicasResumen
Las personas sin hogar están expuestas diariamente a situaciones de vulnerabilidad y prejuicio, lo que muestra la necesidad de reconocer sus derechos previstos en la legislación brasileña. Este texto tuvo como objetivo discutir los aspectos conceptuales del proceso de inclusión/exclusión social de las personas en situación de calle, relacionándolos con las políticas públicas y acciones de la Psicología. El estudio analizó el aspecto teórico, la cronología en cuanto a la construcción e implementación de políticas públicas y la actuación del psicólogo. Inicialmente, se presenta un modelo teórico que considera la perspectiva dialógica de la inclusión/exclusión social. Se constató que en Brasil, en la década de 1990, la legislación dirigida a la asistencia social impulsó, en 2009, la construcción de una política pública para personas sin hogar. Esto posibilitó la aparición de servicios de asistencia social, por ejemplo, el Centro de Referencia Especializado para Población sin Hogar (Centro Pop) y el Consultório nas Ruas. Es en este contexto que el psicólogo desarrolla prácticas basadas en los conocimientos propuestos por la legislación vigente y las recomendaciones del Consejo Federal de Psicología, priorizando el diagnóstico socioterritorial, la escucha calificada y la reducción de daños, buscando valorar las singularidades. Existen límites y desafíos en cuanto a la reconstrucción de vínculos familiares, la reinserción social y la construcción de proyectos y perspectivas de vida. Se recomienda delimitar intervenciones psicosociales articuladas con políticas públicas para promover la garantía de los derechos humanos, la ciudadanía y la justicia social.
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