Trabajo en Salud Mental Durante la COVID-19: Manejo de Pacientes en Riesgo
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v7i1.17926Palabras clave:
COVID-19, Salud Mental, SuicidioResumen
Los profesionales de la salud estuvieron expuestos a varios estresores en los primeros dos años de la pandemia de COVID-19, y estos factores pueden causar síntomas emocionales, además de influir en la forma en que cuidan a sus pacientes. Este artículo pretendía investigar cómo los profesionales de la salud trataron a los pacientes en riesgo de suicidio y vivieron su trabajo en el contexto de la pandemia de COVID-19. A través de entrevistas semiestructuradas, participantes de diferentes áreas de la salud mental relataron sus experiencias, las cuales fueron analizadas mediante la técnica de análisis de contenido cualitativo. Los participantes destacaron que debieron adaptarse a una nueva rutina durante la pandemia, que implicó cerrar servicios, reducir equipos, aumentar la carga de trabajo, cambiar el método de atención, además de tener que lidiar con el riesgo de ser contaminados o contaminados por sus conocidos y miembros de la familia. Todos ellos ya habían perdido pacientes por suicidio y gran parte de los participantes seguían viendo pacientes de riesgo durante este período. La valoración del riesgo no siguió ningún protocolo preestablecido, sino que se realizó junto con otros profesionales, y siempre en contacto con los familiares de los pacientes. Los profesionales tenían mayor dificultad en la derivación y toma de decisiones, además de percibirse más temerosos en las intervenciones y sentirse más agobiados. Se discute la necesidad de investigar y proponer nuevas estrategias de intervención y mejora en la salud mental de estos trabajadores, especialmente preparándolos para situaciones de crisis sanitaria.
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