Empoderamiento Negro como dispositivo político: Reflexiones de una Investigación-Acción
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v7i2.18381Palabras clave:
Empoderamiento, Racismo, Intervención grupal, Investigación-acción, Psicología NegraResumen
más postergadas de la sociedad brasileña en cuestiones materiales, existenciales y de calidad de vida y que, simultáneamente, el racismo sigue siendo negado como práctica social, con sus implicaciones productoras de sufrimiento, se planteó una investigación-acción realizado con mujeres jóvenes afrodescendientes de la región agreste del sur de Pernambuco. Se realizaron cuatro encuentros inspirados en conceptos relacionados con el empoderamiento, cuyo recojo de experiencias y discusiones revelaron cómo los prejuicios engendrados se sitúan en su existencia como personas negras, interfiriendo en sus formas de enfrentar la opresión, que les llega a través de un cruce de condiciones que se encuentran inmersas como parte de sus personas, además de situar la importancia de una nueva y afirmativa presentación cotidiana de los negros. Se encontró que el uso de reuniones grupales para abordar este tema es prometedor, fomentando la reflexión y posiblemente la compasión y el amor por la negritud, colaborando con una psicología negra que inspira cambios políticos y sociales a corto y largo plazo.
Descargas
Citas
Almeida, S. (2020). Racismo estrutural. São Paulo, SP: Sueli Carneiro.
Arendt, H. (2022). Sobre a Violência (15a. Ed.). Rio de Janeiro, RJ: Civilização brasileira. (Original publicado em 1969).
Baquero, R. V. A. (2012). Empoderamento: Instrumento de emancipação social? Uma discussão conceitual. Revista debates, 6(1), 173-187. doi: https://doi.org/10.22456/1982-5269.26722
Berth, J. (2019). Empoderamento. São Paulo, SP: Sueli Carneiro.
Camasmie, A. T. (2014). Psicoterapia de grupo na abordagem fenomenológico-existencial: Contribuições Heideggerianas. Rio de Janeiro, RJ: VIAVÉRITA.
Caregnato, R. C. A., & Mutti, R. (2006). Pesquisa qualitativa: Análise de discurso versus Análise de conteúdo. Texto Contexto Enferm, 15(4), 679-84. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-07072006000400017
Conselho Federal de Psicologia. (2005). Resolução CFP Nº 010/05 Nº 010/05, de 2005. Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília, Brasil.
Corsino, D. L. M., Verceze, F. A., & Cordeiro, S. N. (2022). “Minha cor não desbota, não deixe se abater por qualquer coisa”: O hiato entre força e sofrimento em histórias de mulheres negras. Revista Subjetividades, 22(1), e11777. doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i1.e11777
Dimenstein, M., Silva, G. M., Dantas, C., Macedo, J. P., Leite, J. F., & Filho, A. A. (2020). Gênero na perspectiva decolonial: revisão integrativa no cenário Latino-americano. Revista Estudos Feministas, 28(3), e61906. doi: 10.1590/1806-9584-2020v28n361905
Fanon, F. (2015). Os Condenados da terra. Lisboa, PT: Editora ULISSEIA. (Originalmente publicado em 1961).
Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. Salvador, BA: EDUFBA. (Originalmente publicado em 1952).
Freire, P., & Shor, I. (1986). Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4a. ed). São Paulo: Editora Atlas S.A.
Gomes, N. L. (2019). Sem perder a raiz: Corpo e Cabelo como símbolos da identidade negra (3a. ed). Belo Horizonte, MG: Autêntica.
Grosfoguel, R. (2016). A estrutura do conhecimento nas Universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Soc. estado, 31(1), 25-49. doi: 10.1590/S0102-69922016000100003
Hooks, B. Erguer a voz: (2019a). Pensar como feminista, pensar como negra. São Paulo, SP: Editora Elefante.
Hooks, B. (2018). O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro, RJ: Rosa dos ventos.
Hooks, B. (2019b). Olhares negros: Raça e representação. São Paulo, SP: Editora Elefante.
Kilomba, G. (2019). Memórias da plantação: Episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro, RJ: Cobogó.
Léon, M. (2001). El empoderamento de las mujeres: encuentro del primer y tercer mundos en los estudios de género. Revista Estudos de Género, 2(13), 94-106. Recuperado de http://148.202.18.157/sitios/publicacionesite/pperiod/laventan/Ventana13/ventana13-4.pdf
Mccoy, S. K., & Major, B. (2003). Group identification moderates emotional response to perceived prejudice. Pers Soc Psychol Bull, 29(8), 1005-1017. doi: https://doi.org/10.1177/0146167203253466
Martins, T. V., Lima, T. J. S., Santos, W. S. (2020). O efeito das microagressões raciais de gênero na saúde mental de mulheres negras. Temas Livres/Free Themes, 25(7), 2793-2802 doi: 10.1590/1413-81232020257.29182018
Minayo, M. C. S. (2012). Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciênc. saúde coletiva, 17(3), 621-626. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000300007
Munanga, K. (1999). Rediscutindo a Mestiçagem no Brasil: Identidade nacional versus Identidade negra. Petrópolis, BR: Editora Vozes.
Munanga, K. (2009). Negritude: usos e sentidos (3a. ed). Belo Horizonte, MG: Autêntica.
Nascimento, G. X. C. (2015). Os Perigos dos Negros Brancos: Cultura mulata, classe e beleza eugênica no pós- emancipação (EUA 1900-1920). Revista Brasileira de História, 35(69), 155-176. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1806-93472015v35n69008
Neiva, K. M. (2010). Intervenção Psicossocial: Aspectos teóricos, metodológicos e experiências práticas. São Paulo, SP: Vetor Editora.
Peduzzi, M., Agreli, H. L. F., Silva, J. A. M., & Souza, H. S. (2020). Trabalho em equipe: uma revisita ao conceito e a seus desdobramentos no trabalho interprofissional. Trabalho Educação e Saúde, 18(1), 1-20. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sol00246.
Quijano, A. (2005). Colonialidade do Poder: Eurocentrismo na América Latina. In A. Quijano, A Colonialidade do Saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (pp. 117-142). Buenos Aires, Argentina: CLACSO, Consejo Latino-Americano de Ciências Sociales. Recuperado de http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf
Ribeiro D. (2019). Pequeno Manual Antirracista. Recuperado de http://www.stiueg.org.br/Documentos/7/582.pdf
Santos, G. S. (2020). Eu, Nega Fya e a solidão da mulher preta. REVELL, 1(24), 351-374. Recuperado em https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/4985/pdf
Sardenberg, C. M. B. (2006). Conceituando “empoderamento” na perspectiva feminista. Transcrição revisada da comunicação oral apresentada ao I Seminário Internacional: Trilhas do Empoderamento de Mulheres – Projeto TEMPO, promovido pelo NEIM/UFBA, em Salvador, Bahia. Recuperado de https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/6848
Schucman, L. V. (2012). Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. (Tese de Doutorado). Programa de pós-graduação em Psicologia, Área de concentração- Psicologia Social. Instituto de Psicologia da cidade de São Paulo. São Paulo.
Secretaria Nacional de Assistência Social. (2016). O dia 17 de maio e o papel do SUAS no combate à lgbtfobia no Brasil- a luta contra a lgbtfobia é de todas(os) nós!. doi: https://direito.mppr.mp.br/arquivos/File/1705SUSCombateLGBTfobia.pdf
Silva, M. A. B., & Oliveira, I. F. (2021). A relação entre racismo, saúde e saúde mental: Psicologia e educação antirracista. Quaderns de Psicologia, 23(3), 1-21. doi: https://doi.org/10.5565/rev/qPsicologia.1753
Silva Junior, H., & Silva, M. R. (2010). Classificação racial: Marcos legais, conceitos, métodos e exemplos. In H. Silva Junior, Políticas públicas de promoção de igualdade racial (pp. 47-66). São Paulo, SP: CEERT.
Silva, R. A. C. (2017). Fela Kuti: Contracultura e (con)tradição na música popular africana. São Paulo, São Paulo: Alameda Casa Editorial.
Siqueira, J. P., & Ramos, R, M. (2021). As (re)configurações subjetivas e identitárias de negros na Universidade: Fricções epistêmicas e aquilombamento acadêmico. Quaderns de Psicologia, 23(3), 1-23. doi: https://doi.org/10.5565/rev/qPsicologia.1766
Soares, S. (2008). A trajetória da desigualdade: A evolução da renda relativa dos negros no Brasil. In M. Theodoro, L. Jaccoud, R. G. Osório, & Soares, S. (Orgs.), Políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil: 120 anos após a abolição. Brasília, BR: Instituto de Pesquisa econômica aplicada.
Souza, B. O. (2008). Aquilombar-se: Panorama histórico, identitário e político do movimento quilombola brasileiro. (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-graduação em Antropologia Social. Universidade de Brasília. Brasil.
Souza, N. S. (1983). Tornar-se negro: as vicissitudes do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro, RJ: Edições Graal.
Spink, M. J. (2000). A ética na pesquisa social: da perspectiva prescritiva à interanimação dialógica. Revista Semestral da Faculdade de Psicologia da PUCRS, 31(1), 7-22. Recuperado em https://www.academia.edu/192773/A_%C3%A9tica_na_pesquisa_social
Spink, M. J., & Frezza, R. M. (2013). Práticas discursivas e Produção de sentido. In: SPINK, M. J. Práticas Discursivas e produção de sentidos no cotidiano: Aproximações teóricas e metodológicas (pp. 1-21). Recuperado de https://www.academia.edu/37485408/SPINK_Mary_Jane_Pr%C3%A1ticas_Discursivas_e_Produ%C3%A7%C3%A3o_de_Sentido_no_Cotidiano
Spink, M. J., & Medrado, B: (2013). Produção de Sentido no cotidiano. In: SPINK, M. J. Práticas Discursivas e produção de sentidos no cotidiano: Aproximações teóricas e metodológicas (pp. 22-41) Recuperado de https://www.academia.edu/37485408/SPINK_Mary_Jane_Pr%C3%A1ticas_Discursivas_e_Produ%C3%A7%C3%A3o_de_Sentido_no_Cotidiano
Stromquist, N. P. (2006). Gender, education and the possibility of transformative knowledge. Compare: A Journal of Comparative and International Education, 36(2), 145-161. doi: 10.1080/03057920600741131
Veiga, L. M. (2019). Descolonizando a psicologia: notas para uma psicologia preta. Fractal: Revista de Psicologia – Dossiê, 31(esp), 244-248. doi: https://doi.org/10.22409/1984-0292/v31i_esp/29000
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La presentación de originales para esta revista implica la transferencia, por parte de los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor para los artículos publicados son del autor, con los derechos de la revista sobre la primera publicación. Los autores solo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente esta revista como el medio de publicación original. Debido a que somos una revista de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas y científicas siempre que se cite la fuente según la licencia CC-BY de Creative Commons.
