La precariedad del trabajo y la deshumanización psicosocial en produciones cinematográficas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17058/psiunisc.v8i1.18498

Palabras clave:

Trabajo, Cine, Salud mental, Subjetividad

Resumen

En este artículo cuestionamos el futuro de una ilusión de modernidad, establecida en los avances tecnológicos y las dinámicas neoliberales de organización del trabajo, a través del análisis interpretativo de dos producciones cinematográficas que exponen las dinámicas de explotación humana instrumentalizadas por la defensa de una modernización del Modos de (re)producción del trabajo. El análisis se establece a través de dos imágenes contrastantes: un futuro hipotético establecido en el pasado, a través de Tiempos Modernos; y un registro contemporáneo del trabajo precario en el documental Estou me guardando para quando o carnaval chegar. El objetivo es resaltar críticamente las transformaciones ocurridas en el mundo del trabajo, los avances tecnológicos y el ideal de modernización, y sus implicaciones para la dimensión psicosocial. Se adopta el camino metodológico de análisis de núcleos de significado, en conjunto con la Psicología Sociohistórica. Los resultados indican la organización de la ciudad como expresión de un (re)ordenamiento psicosocial basado en modos de producción; el ritmo deshumanizador de las cintas de correr de los trabajadores y de las máquinas de coser de los empresarios; la precariedad del trabajo en la época contemporánea que produce (aparentes) borraduras en las tensiones sociales que surgen de la organización social del trabajo, (re)produciendo una internalización de las coordenadas neoliberales como formas de organizar la psique. Se concluye que la (re)producción de modelos de precariedad/deshumanización psicosocial vacían e individualizan la dimensión ético-política del sufrimiento resultante de esta (des)organización del trabajo, la subjetividad y la salud mental.

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Biografía del autor/a

Luciano Domingues Bueno, Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Psicólogo, doutorando no Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas (PPGSS/UFAL), mestre em Psicologia pela UFAL e especialista em saúde do adulto e do idoso pelo Programa de Residência Multiprofissional (HUPPA/UFAL).

Maria Laura Barros da Rocha, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutoranda em Psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na linha de pesquisa "Estética, processos de criação e política". Psicóloga, graduada e mestra pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Pós-graduada em Psicologia Hospitalar pela Faculdade Dom Alberto.

Adélia Augusta Souto de Oliveira, Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Profª Titular do Instituto de Psicologia e docente pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia na Universidade Federal de Alagoas. Realizou estágio pós-doutoral em Psicologia Social na PUC-SP, em Educação na Universidade do Minho e em Psicologia Social na Universidad de Barcelona.

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Publicado

2024-01-16

Cómo citar

Bueno, L. D., Rocha, M. L. B. da, & Oliveira, A. A. S. de. (2024). La precariedad del trabajo y la deshumanización psicosocial en produciones cinematográficas. PSI UNISC, 8(1), 62-77. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v8i1.18498

Número

Sección

Artículos