Nexo entre la precariedad laboral y la salud mental del trabajador
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v8i2.18520Palabras clave:
Precariedad del trabajo, Salud mental del trabajador, TrabajoResumen
El presente trabajo tiene por objetivo realizar una revisión integradora de la literatura acerca del tema de la precariedad del trabajo y sus posibles correlaciones/reflejos para la salud mental de los trabajadores. Para ello, se realizó una búsqueda en las plataformas BVS, SciELO y Periódicos Capes, durante los meses de diciembre de 2022 y marzo de 2023, con los siguientes descriptores: Precariedad del trabajo y salud mental del trabajador. A partir de los resultados obtenidos fueron analizados 45 trabajos, identificando factores que fomentan la precariedad del trabajo, a saber: la crisis del capital, la nueva morfologia del trabajo, el auge de la ideología neoliberal, además de la reciente crisis sanitária provocada por la pandemia del Covid-19. Frente a este escenario, surgieron los contextos de trabajo precário y salud mental de los trabajadores de la salud y educación, entre otras categorías profesionales. Las anotaciones demuestran que la precariedad puede tener un impacto negativo en las relaciones de trabajo, causando desgaste físico y mental, lo que podría repercutir en la productividad, favoreciendo el absentismo, el retiro del trabajo, así como, las enfermedades físicas y psíquicas. En esta perspectiva, aunque fueron identificadas correlaciones entre el trabajo precario y la salud mental de los trabajadores, verifícase la necesidad de profundizar más en estudios que puedan expresar un mayor diagnóstico de un nexo causal entre la precariedad del trabajo y la salud mental de los trabajadores.
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