La investigación como experiencia compartida: reflexiones a partir de una etnografía multilocal
DOI:
https://doi.org/10.17058/psiunisc.v8i2.19165Palabras clave:
Metodología de la investigación, Psicología social, Ética, EtnografíaResumen
Este artículo propone reflexiones éticas y metodológicas sobre el proceso de investigación en el campo de la psicología social, a partir del relato de experiencias de una investigación realizada con mujeres en situación de calle en un municipio de la Zona da Mata Mineira. Para llevar a cabo la investigación descrita, la estrategia metodológica utilizada fue la observación participante en la Casa de Passagem para mujeres, en el Fórum de los Sin Techo y en el Consultório na Rua, y la etnografía multilocal con dos mujeres en sus diferentes trayectos por la ciudad. El artículo explora la complejidad del trabajo de campo, destacando las relaciones construidas durante el proceso de investigación, los intercambios, las exigencias y los desafíos que surgieron a lo largo del camino, traducidos en cuestiones éticas y metodológicas que impregnaron la experiencia y la redacción de la investigación. Por último, destaca la importancia de estas reflexiones para la planificación y realización de investigaciones comunitarias en el ámbito de la psicología social, que pretenden ser compartidas y potencialmente transformadoras de la realidad.
Descargas
Citas
Alves, P. C., & Souza, I. M. (1999). Escolha e avaliação de tratamento para problemas de saúde: considerações sobre o itinerário terapêutico. In: Rabelo, M. C.; Alves, P. C. B. & Souza, I. M. A. (Org.). Experiência de doença e narrativa, (pp. 125-138). Rio de Janeiro, RJ: FIOCRUZ.
Amorim, M. (2002). Vozes e silêncio no texto de pesquisa em ciências humanas. Cadernos de Pesquisa, 116,7-19. Recuperado de: https://www.scielo.br/j/cp/a/JT94p9qQ37CPdP8b7sQ9vmJ/?format=pdf&lang=pt
Brutón, M. A. G., Solís, F. G., Sixtos, S. B., & Arellano, M. C. (2017). Saberes despojados y despertar político de las mujeres en Latinoamérica: una revisión feminista de los paradigmas cinetíficos, del patriarcado y del capitalismo. In: Pavón-Cuéllar, D. (Org.). Capitalismo y psicología crítica en Latinoamérica: del sometimiento neocolonial a la emancipación de subjetividades emergentes, (pp. 197-223). Ciudad de México: Kanankil
Câmara, A. E. (2019). Os modos de vida das mulheres em situação de rua em Maracanaú (Dissertação de Mestrado em Psicologia). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE.
Canguilhem, G. (1973). O que é a psicologia? Tempo Brasileiro, 30 (31), 104-123.
Coldibeli, L. P., Paiva, F. S., & Batista, C. B. (2021). Gênero, pobreza e saúde: revisão sistemática sobre a saúde de mulheres em situação de rua. Textos & Contextos, 20(1), 1-14. https://doi.org/10.15448/1677-9509.2021.1.38015
Das, V. (2020). Textures of the Ordinary: Doing Anthropology after Wittgenstein (1a. ed.). New York, NY: Fordham University Press.
Fals-Borda, O. (2014). Ciencia, compromiso y cambio social. Caracas: Fundación Editorial El perro y la rana.
Fassin, D. (2013). Enforcing Order: An Ethnography of Urban Policing. Cambridge, EN: Polity Press.
Fernandes, F. M. B., & Moreira, M. R. (2013). Considerações metodológicas sobre as possibilidades de aplicação da técnica de observação participante na Saúde Coletiva. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 23(2), 511-529. https://doi.org/10.1590/S0103-73312013000200010
Fonseca, C. (1999). Quando cada caso NÃO é um caso. Revista Brasileira de Educação, 10, 58-78. Recuperado de http://educa.fcc.org.br/pdf/rbedu/n10/n10a05.pdf
Freire, P. (1999). Criando métodos de pesquisa alternativa: aprendendo a fazê-la melhor através da ação. In: C. R. Brandão (Org.), Pesquisa participante. Tatuapé, SP: Editora Brasiliense.
Geertz, C. (1989). A intepretação das culturas. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan.
Guerriero, I. C. Z., & Minayo, M. C. (2019). A aprovação da Resolução CNS nº510/2016 é um avanço para a ciência brasileira. Saúde Sociedade, 28(4), 299-310. https://doi.org/10.1590/S0104-12902019190232
Langdon, E. J., Maluf, S., & Tornquist, C. S. (2007). Ética e política na pesquisa: os métodos qualitativos e seus resultados. Recuperado de: https://transes.paginas.ufsc.br/files/2014/10/Eticanapesquisa.pdf
Marcus, G. E. (2001). Etnografía en/del sistema mundo. El surgimiento de la etnografia multilocal. Alteridades, 11(22), 111-127. https://www.redalyc.org/pdf/747/74702209.pdf
Martín-Baró, I. (1986). Hacia una Psicología de la liberación. Boletín de Psicología, 22, 219-231.
Merhy, E. E. et al. (2014). Redes Vivas: Multiplicidades girando as existências, sinais da rua. Implicações para a produção do cuidado e a produção do conhecimento em saúde. Divulgação em Saúde para Debate, 52, 153-164.
Minayo, M. C. S, & Guerriero, I. C. Z. (2014). Reflexividade como éthos da pesquisa qualitativa. Ciência & Saúde Coletiva, 19(4), 1103-1112. https://doi.org/10.1590/1413-81232014194.18912013
Montero, M. (2001). Ética y Política en Psicología: las dimensiones no reconocidas. Athenea Digital, 0, 1-10. Recuperado de: https://www.redalyc.org/pdf/537/53700001.pdf
Paiva, F. S. (2020). Pesquisar como um ato de rebeldia: um convite ao que fazer em Psicologia. Revista Espaço Acadêmico, 20(223), 01-12. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/54632
Paiva, F. S. (2023). Notas sobre a psicologia na américa latina: epistemologia e transformação social. In: Svartman, B. P. & Massola, G. M. (org.). Comunidade, território e enraizamento: diálogos entre a Psicologia Social Comunitária e a Psicologia Ambiental Latino-Americanas, (pp.39-54). Curitiba, PR: CRV.
Peirano, M. (2014). Etnografia não é método. Horizontes Antropológicos, 20(42), 377-391. https://doi.org/10.1590/s0104-71832014000200015
Resolução no 466, de 12 de dezembro de 2012. Trata sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Recuperado de: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
Resolução no 510, de 7 de abril de 2016. Trata sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em ciências humanas e sociais. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Recuperado de: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf
Roso, A., & Dos Santos, V. B. (2017). Saúde e relações de gênero: notas de um diário de campo sobre vivência de rua. Avances en Psicología Latinoamericana, 35(2), 283-299. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/apl/a.3379
Santana, T. (2018). Mulheres em situação de rua e o acesso à saúde na cidade de Salvador (Dissertação de Mestrado em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismos). Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA.
Saraiva, L. A. S. (2023). Sobre metodologias vulneráveis. In: Saraiva, L. A. S., Pessoa, S. C., & Mantovani, C. M. C. A. (orgs.). Metodologias vulneráveis (pp. 19-45). Cachoeirinha, RS/Brasil: Editora Fi.
Souza, S. J., & Albuquerque, E. D. P. (2012). A pesquisa em ciências humanas: uma leitura bakhtiniana /Research in human sciences: a Bakhtinian reader. Bakhtiniana, 7(2): 109-122. https://doi.org/10.1590/S2176-45732012000200008
Souza, S. J., & Carvalho, C. S. (2016). Ética e pesquisa: o compromisso com o discurso do outro. Revista Polis e Psique, 6(1), 98 – 112. https://doi.org/10.22456/2238-152X.61385
Valle, F. A. A. L. (2018). Saúde como direito: o acesso da população em situação de rua ao Sistema Único de Saúde (Dissertação de Mestrado em Saúde Coletiva). Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora/MG.
Vieira, J. A. (2002). O uso do diário em pesquisa qualitativa. Cadernos de Linguagem e Sociedade, 5, 93-104.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La presentación de originales para esta revista implica la transferencia, por parte de los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor para los artículos publicados son del autor, con los derechos de la revista sobre la primera publicación. Los autores solo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente esta revista como el medio de publicación original. Debido a que somos una revista de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas y científicas siempre que se cite la fuente según la licencia CC-BY de Creative Commons.