Apoyo psicosocial a pueblos indígenas en desastres y emergencias en salud pública

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17058/psiunisc.v8i3.19970

Palabras clave:

pueblos indígenas, salud mental en grupos étnicos, emergencias, desastres, intervención psicosocial

Resumen

Con el aumento de eventos extremos desencadenados por el cambio climático, es importante comprender cómo las políticas públicas centradas en las respuestas a desastres y emergencias en salud pública proponen la actuación con poblaciones específicas dentro de los territorios afectados. El objetivo de este estudio es presentar categorías centrales para un enfoque adecuado de apoyo psicosocial a los pueblos indígenas en desastres y emergencias en salud pública. Para ello, se realizó un análisis crítico de la literatura científica, articulando los hallazgos con las recomendaciones de las políticas públicas vigentes en Brasil, en diálogo con las producciones de liderazgos indígenas de renombre internacional y, también, con las experiencias prácticas de los autores con comunidades originarias y pueblos tradicionales, y/o en el contexto de eventos extremos. Entre las categorías a tener en cuenta en la formulación de estrategias de apoyo psicosocial a poblaciones indígenas afectadas por desastres y emergencias en salud pública, fueron destacados: Diversidad de comprensiones sobre los fenómenos; Comunicación intercultural; Respeto por los ancianos; Cuerpo-territorio; Identidad y elaboración colectiva de la situación potencialmente traumática; La ciudad como territorio indígena; Respeto por la organización social; Una ciencia y una medicina propias; El duelo y la centralidad de la espiritualidad. Adicionalmente, fueron resumidas recomendaciones para gestores y profesionales de la Red Brasileña de Atención Psicosocial, apuntando a la promoción del Buen Vivir en eventos extremos, con la garantía de los principios de universalidad, integralidad y ecuanimidad, preconizados por el Sistema Único de Salud.

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Biografía del autor/a

Luiz Felipe Barboza Lacerda, Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Recife – PE/Brasil

Psicólogo, Doutor em Ciências Sociais, pós-doutorando em Desastres e Emergências pela Escola de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP- Fiocruz), docente da Universidade Católica de Pernambuco, secretário executivo do Observatório Nacional de Justiça Socioambiental (OLMA). 

Camila Pinheiro Medeiros, Consultora da Força Nacional do Sistema Único de Saúde, Ministério da Saúde, Brasília – DF/Brasil

Doutora e mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro, bacharel e licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Beatriz Schmidt , Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Rio Grande – RS/Brasil

Professora no Curso de Psicologia e no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Pós-Doutorado e Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Psicóloga, Especialista em Saúde da Família e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Míriam Dantas de Almeida Tembé, Articulação Brasileira de Psicólogos Indígenas (ABPSI), Belém – PA/Brasil

Doutoranda em Psicologia Saúde e Sociedade, Universidade Federal do Pará, (UFPA) Mestrado em Psicologia, Especialização em Saúde Mental Universidade Estadual do Pará UEPA, Graduação em psicologia pela Universidade da Amazônia.

Débora da Silva Noal, Especialista de Referência para a Força Nacional do Sistema Único de Saúde, Ministério da Saúde, Brasília – DF/Brasil

Psicóloga, Pós-Doutora em Saúde Pública (FIOCRUZ-RJ), Doutora e Mestre em Processos do Desenvolvimento Humano e Saúde (UnB).

Kwarahy Tenetehar, Associação Multiétnica Wika Kwara, Belém – PA/Brasil

Enfermeiro, liderança de movimento indígena.

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Publicado

2024-12-24

Cómo citar

Lacerda, L. F. B. ., Medeiros, C. P., Schmidt , B., Tembé, M. D. de A., Noal, D. da S. ., & Tenetehar, K. . (2024). Apoyo psicosocial a pueblos indígenas en desastres y emergencias en salud pública. PSI UNISC, 8(3), 29-46. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v8i3.19970