Impactos de la sequía en la salud mental de los habitantes de una comunidad rural

Autores/as

  • Verônica Morais Ximenes Universidade Federal do Ceará
  • Carla Evelline de Sousa Camurça Universidade Federal do Ceará
  • Larissa Eufrásio Peixoto Mota Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará
  • Lívia Lima Gurgel Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Jáder Ferreira Leite Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.17058/psiunisc.v1i1.9616

Palabras clave:

Sequía, salud mental, comunidad rural.

Resumen

El presente artículo analizó los impactos de la sequía en la salud mental de los habitantes de una comunidad rural de Ceará. El objetivo es analizar los impactos de la sequía en la salud mental de los habitantes de la comunidad de Canafístula, en la zona rural de Apuiarés (Ceará). Las metodologías cuantitativa y cualitativa constituyeron el diseño metodológico. Participaron del estudio 175 habitantes, con edad entre 18 a 88 años. Se aplicaron a la Escala de Influencias de la Seca y la Escala de Salud Mental-SRQ-20. En la etapa cualitativa se realizaron 3 grupos focales y 6 entrevistas en profundidad. Los resultados apuntaron que en la Escala de Influencias de la Seca, que el 100% de los participantes o su familia experimentaron alguna sequía. El SRQ-20 apuntó la prevalencia de trastorno mental común del 36% (63 personas) con prevalencia del 84,5% (49) para las mujeres. Los relatos de los participantes destacaron que la realidad de la sequía trae impactos para la salud mental, pues afecta sus actividades productivas, genera sentimientos de tristeza, inseguridad en cuanto al futuro y desánimo. Algunas políticas públicas con la construcción de cisternas y las jubilaciones contribuyen a enfrentar esta situación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Verônica Morais Ximenes, Universidade Federal do Ceará

Doutora em Psicologia pela Universidade de Barcelona (UB) e Pós-doutorado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora Associada da Graduação e Pós-Graduação em Psicologia do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC).  Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq PQ-2.

Carla Evelline de Sousa Camurça, Universidade Federal do Ceará

Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará - UFC; Especialista em Caráter de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, pela Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia (2007); Especialista em Saúde Mental pela Universidade Estadual do Ceará - UECE (2005).

Larissa Eufrásio Peixoto Mota, Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (2016). Tem experiência na área de Psicologia social, com ênfase em Psicologia Comunitária, e na área de Clínica Fenomenológica existencial. Integrante do Núcleo de Psicologia Comunitária (2012 - 2014) e bolsista de pesquisas PIBIC/UFC e PIBIC/CNPQ (2014-2016), realizando atividades de ensino, pesquisas e extensão voltados para o estudo, a problematização e o enfrentamento das iniquidades sociais. Participou da organização da Conferência Internacional de Psicologia Comunitária (2014). Experiência com grupos comunitários e terapêuticos assim como atendimentos individuais.

Lívia Lima Gurgel, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará. Mestranda no Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Jáder Ferreira Leite, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui Licenciatura Plena em Psicologia e Formação de psicólogo pela Universidade Estadual da Paraíba (1996 e 1998); mestrado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2003), doutorado em Psicologia Social pela UFRN (2008) e estágio pós-doutoral junto ao Núcleo de Psicologia Comunitária (NUCOM) da UFC (2014). É professor adjunto IV, vinculado ao Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/RN. Presidente da Associação Brasileira de Psicologia Política (Gestão 2017 - 2018). Atua no campo da Psicologia social e política a partir dos temas: movimentos sociais e contextos rurais, relações de gênero, saúde mental e processos de subjetivação.

Citas

Albuquerque, F. J. B. (2002). Psicologia Social e formas de vida rural no Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 18(1), 37-42. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/ptp/v18n1/a05v18n1.pdf.

Brasil. Ministério da Saúde (2011). Política Nacional de Saúde integral das Populações do Campo e da Floresta (PNSIPCF). Brasília. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_populacoes_campo.pdf.

Brasil. Ministério da Saúde. (2012). Política de promoção da equidade em saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. – Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2866_02_12_2011.html.

Brasil. (2013). Observatório de Enfrentamento à Seca. Recuperado de http://www.brasil.gov.br/observatoriodaseca/index.html.

Bruna, G. C., & Pisani, M. A. J. (2010). Mudanças Climáticas e Pobreza: Reflexões. Revista Brasileira de Ciências Ambientais, 18, 58-66.

Recuperado de http://abes-dn.org.br/publicacoes/rbciamb/PDFs/18-08_RBCIAMB-N18-Dez-2010-Materia06_artigos261.pdf.

Carvalho, O. (1988). A economia política do Nordeste: seca, irrigação e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Campus: ABID.

Castro, J. (1984). Geografia da Fome: o dilema brasileiro: pão ou aço. Rio de Janeiro: Edições Antares.

Castro, I. E. (1992). O mito da necessidade: discurso e prática do regionalismo nordestino. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

CNDSS, Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS). (2008). Relatório Final da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde. As causas sociais das iniquidades em saúde no Brasil. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/causas_sociais_iniquidades.pdf.

Confalonieri, U. E. C; & Marinho, D. (2007). Mudança climática global e saúde: perspectivas para o Brasil. Revista Multiciência, São Paulo, Mudanças Climáticas, 8, 49-64. Recuperado de http://www.multiciencia.unicamp.br/artigos_08/a_03_8.pdf.

Costa, M.; Dimenstein, M. & Leite, J. (2014). Condições de vida, gênero e saúde mental entre trabalhadoras rurais assentadas. Estudos de Psicologia, 19(2), 145-154.

Cruz, M. M. (2011) Concepção de saúde-doença e o cuidado em saúde. In R. Gondim; V.Grabois, & W. Mendes Junior (Orgs). Qualificação de gestores do SUS. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Fiocruz/EAD/ENSP.

Domingues, E. (2007). Vinte anos do MST: a psicologia nesta história. Psicologia em Estudo, 12(13), 573-582. Recuperado de http://www.readcube.com/articles/10.1590%2Fs1413-73722007000300014.

Duarte, R. (1999). A seca nordestinha de 1998-1999: da crise econômica a calamidade social. Recife: Sudene.

Favareto, A., & Seifer, P. (2012). As diferentes formas de definir o rural brasileiro e algumas tendências recentes – implicações para políticas de desenvolvimento e combate à pobreza. In Miranda, C., & Tibúrcio, B. (Orgs), A nova cara da pobreza rural: desafios para as políticas públicas (pp. 55-106). Brasília: IICA. Recuperado de http://www.iicabr.iica.org.br/wp-content/uploads/2014/03/DRS-16.pdf.

Favero, E. (2012). O impacto psicossocial das secas em agricultores familiares do Rio Grande do Sul: Um estudo na perspectiva da Psicologia dos Desastres. (Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre). Recuperado de https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/55063/000856224.pdf?sequence=1.

Gonçalves, D. M.; Stein, A. T.; & Kapczinski, F. (2008). Avaliação de desempenho do Self-Reporting Questionnaire como instrumento de rastreamento psiquiátrico: um estudo comparativo com o Structured Clinical Interview for DSM-IV-TR. Cad. Saúde Pública, 24(2), 380-390. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/csp/v24n2/16.pdf

Helfand, S.; & Pereira, V. (2012). Determinantes da pobreza rural e implicações para as políticas públicas no Brasil. In: C. Miranda & B. Tibúrcio (Orgs). A nova cara da pobreza rural: desafios para as políticas públicas (pp.121-159). Brasília: IICA. Recuperado de http://www.iicabr.iica.org.br/wp-content/uploads/2014/03/S%C3%A9rie-DRS-vol-17.pdf.

IBGE. Censo Demográfico 2010. (2011). Brasília: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

IPEECE (2013) Perfil básico municipal 2013 Apuiarés. Fortaleza. Recuperado de http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfil_basico/pbm-2013/Apuiares.pdf.

Leite, J.; Macedo, J.P.; Dimenstein, M., & Dantas, C. (2013). A formação em Psicologia para atuação em contexto rural. In J. Leite & M. Dimenstein (Org.). Psicologia e contextos rurais (pp. 27-56). Natal: EDUFRN.

Maluf, R.; & Mattei, L. (2011). Elementos para construção de uma agenda de políticas públicas para o enfrentamento da pobreza rural. In C. Miranda & B. Tiburcio (Org). Pobreza Rural: concepções, determinantes e proposições para a construção de uma agenda de políticas públicas. Série Desenvolvimento Rural Sustentável: Edição Especial. Brasília: IICA. Recuperado de http://repiica.iica.int/DOCS/B2101P/B2101P.PDF.

Mari, J., & Williams, P. (1986). A validity study of a psychiatric screening questionnaire (SRQ-20) in primary care in the city of São Paulo. British Journal of Psychiatry, 148(JAN.), 23–26. doi: 10.1192/bjp.148.1.23

Mattedi, M. A., & Butzke, I. C. (2001). A relação entre o social e o natural nas abordagens de hazards e de desastres. Ambiente e Sociedade, IV (9), 93-114. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/asoc/v4n9/16877.

Martin-Baró, I. (1998). Psicología de la liberación. Madrid: Editorial Trotta.

McMichael, A. J. (2011). Drought, drying and mental health: Lessons from recent experiences for future risk-lessening policies. The Australian Journal of Rural Health, 19, 227–228. Recuperado de http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1440-1584.2011.01217.x/pdf.

Moreira, J. K. P., Bandeira, M., Cardoso, C. S., & Scalon, J. D. (2011). Prevalência de transtornos mentais comuns e fatores associados em uma população assistida por equipes do Programa Saúde da Família. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, Rio de Janeiro, 60(3), 221-226. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v60n3/12.pdf

Santos, O. B. S. (2006). Estresse ocupacional e saúde mental: desempenho de instrumento de avaliação em populações de trabalhadores na Bahia, Brasil. (Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana). Recuperado de: http://livros01.livrosgratis.com.br/cp049350.pdf

Sawaia, B. (2005). O sofrimento ético-político como categoria de análise da dialética exclusão/inclusão. In: B. Sawaia (Org.), As artimanhas da exclusão: uma análise ético psicossocial da desigualdade. (5). Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005, (pp. 97-119).

Sen, A. (2002). Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras.

Siqueira, M. M. & Morais, M. S. (2009). Saúde coletiva, resíduos sólidos urbanos e os catadores de lixo. Ciência & Saúde Coletiva, 14(6), 2115-2122. Recuperado de https://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232009000600018.

Vasquez, G.C.F. (2009). A psicologia na área rural: os assentamentos da reforma agrária e as mulheres assentadas. Psicologia, Ciência e Profissão, 29(4), p. 856-867, 2009. Recuperado de http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=282021779015.

Vieira JR., A. (2003). O açoite da seca: família e migração no Ceará (1780-1850). Boletim de História Demográfica, São Paulo, 10 (27), 1-16. Recuperado de http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/2002/GT_His_ST4_Vieira_texto.pdf.

WHO, WORLD HEALTH ORGANIZATION (2001). Strengthening mental health promotion. Geneva: World Health Organization (Fact sheet, No. 220).

Ximenes, V., & Camurça, C. (2016). Novos cenários da pobreza e da seca na zona rural nordestina: suas implicações na saúde mental. In M. Dimenstein; J. Leite; J. Macedo & C. Dantas (Orgs.). Condições de vida e saúde mental em contextos rurais (pp. 175-194). Natal: UFRN.

##submission.downloads##

Publicado

2017-07-02

Cómo citar

Ximenes, V. M., Camurça, C. E. de S., Mota, L. E. P., Gurgel, L. L., & Leite, J. F. (2017). Impactos de la sequía en la salud mental de los habitantes de una comunidad rural. PSI UNISC, 1(1), 32-45. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v1i1.9616

Número

Vol. 1 Núm. 1 (2017)

Sección

Artículos

Licencia

La presentación de originales para esta revista implica la transferencia, por parte de los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor para los artículos publicados son del autor, con los derechos de la revista sobre la primera publicación. Los autores solo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente esta revista como el medio de publicación original. Debido a que somos una revista de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas y científicas siempre que se cite la fuente según la licencia CC-BY de Creative Commons.

Licença Creative Commons Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.