Soy lo que descuidó el presidente: sobre recorridos y resistencias en los acogimientos institucionales

Autores/as

  • Amanda Cappellari Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
  • Betina Hillesheim Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

DOI:

https://doi.org/10.17058/psiunisc.v2i2.9843

Palabras clave:

Medidas de protección. Acogimiento. Verdad. Juventud.

Resumen

El presente artículo tiene el objetivo de discutir la construcción de verdades respecto a jóvenes que se encuentran bajo medida de protección. Para ello, se han analizado prontuarios referentes a 10 jóvenes acogidos entre los años 2015 y 2016. El criterio de inclusión para la producción de datos fue que los jóvenes, además de haber pasado por el albergue, también recibieron atención, en algún momento, en el Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência (CAPSIA). La investigación se despliega en dos movimientos: mostrar la construcción de verdades que encierran biografías de jóvenes en las que todo ya está previsto y, por otro lado, señalar que las lagunas de los prontuarios, y asimismo su profusión de prescripciones y encaminamientos, también señalan la composición de otras fuerzas, duplicando las prescripciones y buscando la escritura de lo que se ha denominado poemas-vida. Para realizar dicha discusión a partir de los datos de los prontuarios, se ha utilizado la trayectoria de uno de los jóvenes, buscando visibilizar esos juegos de fuerza.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Amanda Cappellari, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Acadêmica de Psicologia (UNISC), bolsista de Iniciação Científica (FAPERGS).

Betina Hillesheim, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Doutora em Psicologia (PUCRS), professora do departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Educação (UNISC), bolsista produtividade em pesquisa nível 2 (CNPq).

Citas

Brasil (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069, de 13 jul. 1990. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília/DF.

Cândido, A. (1996). O estudo analítico do poema. 3 ed. São Paulo: Humanitas Publicações/FFLCH/USP.

Carlson, A. C. R.; Pinheiro, L. de S. (2013). Práticas intersetoriais: novos desafios postos aos psicólogos na atual política de assistência social. In Cruz, L. R. & Guareschi, N. M. de. Interlocuções entre a psicologia e a política nacional de assistência social (pp. 103-116). Santa Cruz do Sul: EDUNISC. Recuperado em 12 junho de 2017, de https://craspsicologia.files.wordpress.com/2013/03/interlecuc3a7c3b5es-entre-a-psicologia-e-a-pnas.pdf.

Deleuze, G. & Guattari, F. (1977). Kafka: por uma literatura menor. Rio de Janeiro: Imago. (Original publicado em 1975).

Deleuze, G. & Parnet, C. (1998). Diálogos. São Paulo: Escuta. (Original publicado em 1977).

Foucault, M. (2013). Vigiar e punir. Nascimento da prisão. 41 ed., Petrópolis: Vozes. (Original publicado em 1975).

Foucault, M. (2012). A estratégia do controle. In Foucault, M. Ditos e Escritos VIII. Segurança, penalidade e prisão (pp. 133-136). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2010). O sujeito e o poder. In Dreyfus, H. L. & Rabinow, P. Michel Foucault. Uma trajetória filosófica (pp. 273-295). 2 ed. Rio de janeiro: Forense.

Foucault, M. (2008). Segurança, Território, População. São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (2006). O poder psiquiátrico. São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (2004a). É inútil revoltar-se? In Foucault, M. Ditos e escritos V. Ética, sexualidade e política (pp. 77-81). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2004b). O cuidado com a verdade. In Foucault, M. Ditos e escritos V. Ética, sexualidade e política (pp. 240-251). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2003a). A vida dos homens infames. In Foucault, M. Ditos e escritos IV. Estratégia, poder-saber (pp. 203-222). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2003b). Poder e saber. In Foucault, M. Ditos e escritos IV. Estratégia, poder-saber (pp. 223-240). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2001). Os anormais. São Paulo: Martins Fontes.

Hadler, O. H. (2017). Biografias malditas: experiências narrativoontológicas entre psicologia e segurança. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

Hillesheim, B. (2008). Entre a literatura e o infantil. Uma infância. Porto Alegre: Abrapso-Sul.

Reis, C.; Guareschi, N.; M. F. & Carvalho, S. (2014). Sobre jovens drogaditos: as histórias de ninguém. Psicologia & Sociedade, 26 (n. spe.), 68-78. Recuperado em 9 junho de 2017, de http://www.scielo.br/pdf/psoc/v26nspe/08.pdf.

Scisleski, A. C. C.; Reis, C.; Hadler, O. W.; M. de A. B. & Guareschi, N. M. de F. (2012). Juventude e pobreza: a construção de sujeitos potencialmente perigosos. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 64(3), 19-34. Recuperado em 11 de junho de 2017, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672012000300003&lng=pt&tlng=p.

##submission.downloads##

Publicado

2018-01-05

Cómo citar

Cappellari, A., & Hillesheim, B. (2018). Soy lo que descuidó el presidente: sobre recorridos y resistencias en los acogimientos institucionales. PSI UNISC, 2(1), 172-181. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v2i2.9843

Número

Sección

Artículos