ALUNOS QUILOMBOLAS: ESCOLA E IDENTIDADES ETNICORRACIAIS

Autores

  • Sandra Pereira Tosta
  • Ligia Marise Costa

DOI:

https://doi.org/10.17058/rea.v0i0.3287

Palavras-chave:

Identidades, Jovens Remanescentes de Quilombo, Instituição Escolar

Resumo

Neste artigo, tecemos considerações a respeito da constituição identitária de jovens alunos do ensino médio, moradores de uma comunidade remanescente de quilombo e a contribuição da instituição escolar para a construção de tais identidades. Entendemos que as identidades são forjadas, construídas ou negadas no interior de diversos tempos e espaços e sempre em oposição ou contraste a outras identidades, num jogo relacional de reconhecimento ou não das alteridades. Dentre os resultados obtidos, destacamos que a escola se silencia diante das culturas quilombolas. Em contrapartida a esta realidade, os alunos ouvidos valorizam a escola e a educação como meio necessário para alcançarem ascensão econômica e de alguma forma contribuir para o progresso da comunidade onde vivem. Por fim, verificamos que tais sujeitos, apesar de estudarem fora de sua comunidade e em uma escola que não valoriza suas culturas, ainda se reconhecem e se orgulham da condição de serem quilombolas.

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Biografia do Autor

Sandra Pereira Tosta

Doutora em Antropologia Social. Professora da PUC-Minas.

Ligia Marise Costa

Mestre em Educação pela PUC-Minas. Professora de história da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais

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Publicado

2013-04-26

Como Citar

Tosta, S. P., & Costa, L. M. (2013). ALUNOS QUILOMBOLAS: ESCOLA E IDENTIDADES ETNICORRACIAIS. Reflexão E Ação, 149-171. https://doi.org/10.17058/rea.v0i0.3287