A CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA NA PERSPECTIVA DA COMPLEXIDADE

Autores

  • Nize Maria Campos Pellanda
  • Dulci Marlise Boettcher

DOI:

https://doi.org/10.17058/rea.v21i2.4002

Palavras-chave:

Complexidade, Autopoiesis, Ontoepistemogenese, II Cibernética

Resumo

Este artigo propõe o termo de ontoepistemogênese para designar o processo de complexificação de um sujeito, que, ao se acoplar com seu ambiente, transforma-se de forma integral com repercussões em todas as dimensões de seu ser. O processo de ontoepistemogênese, na perspectiva autopoiética, nos forçou a pensar em termos de auto-construção como inseparável dos processos de fluxo vital e imbricamento contínuo do ser, tanto no que se refere aos processos internos como externos. Nesse sentido, o processo de tratamento dos dados da pesquisa no Projeto GAIA (Grupo de Ações e Investigações Autopoiéticas) procura contemplar sempre as operações cognitivo/afetivas de cada membro do grupo. Assim, os seres humanos constroem sua ontoepistemogênese no processo de resposta inventiva às perturbações externas e através de uma energização que é resultado das conexões e pertencimento às redes. Para levar a cabo tal tarefa recorremos, fundamentalmente, às linhas mestras que estão configurando o paradigma da complexidade, como têm sido expressadas, principalmente, por Edgar Morin e Clara da Costa Oliveira, focando, basicamente, nos pressupostos da II cibernética com seus desdobramentos na Biologia da Cognição, através de seu conceito central-autopoiesis.

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Biografia do Autor

Nize Maria Campos Pellanda

Doutora em Educação. Professora na Universidade de Santa Cruz do Sul.

Dulci Marlise Boettcher

Mestre em Desenvolvimento Regional. Professora na Universidade de Santa Cruz do Sul.

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Publicado

2013-12-26

Como Citar

Maria Campos Pellanda, N., & Marlise Boettcher, D. (2013). A CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA NA PERSPECTIVA DA COMPLEXIDADE. Reflexão E Ação, 21(2), 274-289. https://doi.org/10.17058/rea.v21i2.4002