PARA LER, ESCREVER E CONTAR: MODOS DE SER PROFESSORA NO COTIDIANO ESCOLAR DE LOMBA GRANDE/RS (1940/1950)
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v22i2.4948Palavras-chave:
Constituição Docente, Ensino Rural, PráticasResumo
O objetivo é caracterizar os modos possíveis e inventados e (re) inventados para se constituir professor/a de classes multisseriadas no meio rural de Lomba Grande, bairro do município de Novo Hamburgo/RS, entre 1940 a 1950. Trata-se de um estudo de história da educação e, que se vale de análise documental e registros narrativos de professoras cuja trajetória docente se desenvolveu em escolas públicas municipais. A partir da década de 1940, houve um crescimento no número de escolas no município de Novo Hamburgo, efeito do êxodo rural e do contexto político daquele período, especialmente em regiões de colonização germânica. No conjunto da análise sob a ótica da história cultural evidencia-se o aspecto dos saberes adquiridos na prática, no fazer cotidiano e nas experiências culturais acumuladas pelos sujeitos. Os professores rememoraram que se valeram do exemplo dos seus mestres para planejar e conduzir suas aulas nos primeiros tempos de magistério. Nesse sentido, o modo possível para se constituir professor consistia em dominar os saberes mínimos do curso primário. Em função das dificuldades de se conseguir professor para área rural, a prática da indicação para “ensinar ler, escrever e contar” foi uma característica comum neste lugar. Além dos cursos e formações em serviço, a construção de uma cultura profissional se consolidou a partir das mediações entre os professores mais experientes com aqueles em início de carreira.Downloads
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