AS CRÔNICAS DE JORGE SÉRGIO L. GUIMARÃES E AS REPRESENTAÇÕES DA SURDEZ ENTRE AS DÉCADAS DE 1950 E 1960
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v23i3.6130Palavras-chave:
Representações, Surdez, Língua de Sinais, Oralismo, MemóriaResumo
Este trabalho propõe analisar e discutir textos publicados pelo escritor Jorge Sérgio L. Guimarães entre as décadas de 50 e 60. O escritor, que era surdo, publicava suas pequenas crônicas, como colaborador, em três periódicos: Jornal das Moças, Shopping News do Rio e Jornal O Globo. Em 1961, os textos foram compilados no livro “Até onde o surdo vai”. As narrativas apresentam indícios de um discurso hegemônico sobre a surdez ao mesmo tempo clínico e oralista, típico daquele período e anterior ao início dos estudos linguísticos e antropológicos das Línguas de Sinais e da surdez. O presente trabalho analisa os conceitos de surdez, oralismo e Língua de Sinais, ao mesmo tempo que apresenta Jorge Sérgio L. Guimarães como um importante cronista da surdez.Downloads
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