MULHERES E HERANÇAS EDUCATIVAS DO ANALFABETISMO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17058/rea.v25i2.8645

Palavras-chave:

Mulheres, Analfabetismo, Análise de Discurso, Heranças Educativas.

Resumo

São recorrentes as constatações de que os índices de analfabetismo retratam a dívida educacional brasileira, pois gerações de diferentes estratos de renda vivenciaram o acesso desigual à escolarização. Assim, historicamente, associa-se analfabetismo com termos que sugerem tratamento, reparos, cura, erradicação. Essa pesquisa coloca em evidência outras dimensões da “dívida educacional”: trata o analfabetismo como herança educativa e traz as mulheres egressas do Programa Mulheres Mil como foco de análise. Estuda o que se sabe dessas mulheres enquanto grupo social participante do Programa, analisando os principais documentos dessa política: Termo de Cooperação (2006), Base Legal (s.d.), Guia Metodológico (s.d.) e Cartilha (2014). Operacionaliza metodologicamente com a análise do discurso foucaultiano a partir das “coisas ditas” pelas mulheres em entrevista narrativa, na direção de constituir um percurso analítico entre as aproximações discursivas em correlação com diferentes campos discursivos. Identifica as implicações sociais, históricas, políticas e culturais que compõem a herança educativa do analfabetismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marileia Gollo de Moraes, UNIJUÍ e Instituto Federal Farroupilha - Campus Santo Augusto

Licenciada em Pedagogia/Mestre em Educação pela UFRGS/Doutoranda em Educação nas Ciências na UNIJUI/Docência na educação básica, técnica e tecnológica IFFAR - Campus Santo Augusto

Maria Simone Vione Schwengber, UNIJUÍ

Doutora em Educação pela UFRGS. Professora do Programa de Mestrado e do Doutorado em Educação nas Ciências e Professora do Curso de Educação Física da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí),

Downloads

Publicado

2017-08-23

Como Citar

Moraes, M. G. de, & Schwengber, M. S. V. (2017). MULHERES E HERANÇAS EDUCATIVAS DO ANALFABETISMO. Reflexão E Ação, 25(2), 233-249. https://doi.org/10.17058/rea.v25i2.8645