EDUCAÇÃO DO CAMPO OU EDUCAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA? A PERSPECTIVA DO EMPRESARIADO, DO ESTADO E DOS MOVIMENTOS SOCIAIS ORGANIZADOS

Autores

  • Adriana D’Agostini
  • Célia Regina Vendramini

DOI:

https://doi.org/10.17058/rea.v22i2.5194

Palavras-chave:

Educação do Campo, Empresariamento da Educação, Políticas de Educação do Campo, Estado, Movimentos Sociais

Resumo

O artigo debate a Educação do Campo sob a perspectiva do empresariado, do Estado e dos movimentos sociais. Demonstra que a relação entre as orientações dos organismos multilaterais para as políticas educacionais estão presentes na educação do campo. Uma via é a intervenção do empresariado agrícola nas escolas por meio do trabalho voluntário, projetos de ONGs, oferecimento de vagas por isenção fiscal, além do PRONATEC formado pelo sistema S, evidenciando as parcerias público-privadas. Outra via são as políticas de educação do campo, como o PROCAMPO, o PRONATEC e o Transporte Escolar, que ocorrem por programas e editais de forma descontínua, fragmentada e pragmática. A perspectiva dos movimentos sociais é de resistência e de construção de uma educação diferenciada pelo corte de classe. Porém, a partir das contradições vividas na sociedade capitalista, acabam por pactuar e consensuar pela necessidade de acesso à escola e formação de professores.

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Biografia do Autor

Adriana D’Agostini

Doutora em Educação e Pesquisadora e líder do grupo de pesquisa Núcleo de Estudos sobre as Transformações do Mundo do Trabalho - TMT. Atualmente é professora do departamento EED/CED/UFSC.

Célia Regina Vendramini

Pós-Doutorado pela Universidade de Lisboa (2005) e pela Cornell University (2013). É professora associada IV da Universidade Federal de Santa Catarina e membro do Grupo de pesquisa TMT - Núcleo de Estudos sobre as Transformações no Mundo do Trabalho.

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Publicado

2014-12-19

Como Citar

D’Agostini, A., & Vendramini, C. R. (2014). EDUCAÇÃO DO CAMPO OU EDUCAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA? A PERSPECTIVA DO EMPRESARIADO, DO ESTADO E DOS MOVIMENTOS SOCIAIS ORGANIZADOS. Reflexão E Ação, 22(2), 299-322. https://doi.org/10.17058/rea.v22i2.5194