DA DIMENSÃO ESTÉTICA DA AULA OU DO LUGAR DA BELEZA NA EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v15i1.229Palabras clave:
Experiência (estética) – Educação – Arte – Aula.Resumen
Por que e para que falar em beleza? E por que fazê-lo quando se propõe a falar em educação? O que há de entrelaço entre uma coisa e outra (se é que há algum)? Expor um tema deste, em que se pretende que a beleza e a educação dêem-se as mãos, justamente quando se vivencia a in-sensibilização do homem contemporâneo, incapaz de se compadecer com o que lhe acontece no entorno, ensimesmado que está, é uma tentativa de puxar o olhar para além do que se apresenta como fato inquestionável e implacável, como se somente um caminho estivesse disponível. Avistando outros percursos, para além dos já conhecidos e ditados, vendo-os com olhos estreantes, reconhecendo que o homem tem necessidade de beleza e reconhecendo que ela deve ser satisfeita, “resgataríamos a alma, percebendo que aquilo que acontece com ela é menos dado do que feito – feito por nosso trabalho com ela no mundo real, ao fazer com que o mundo real reflita a necessidade de beleza da alma” (HILLMAN, 1993, p. 127). Se é sobre o mundo que se agirá, a educação – formadora humana – é um dos loci desta ação, e a aula – o habitat do professor (PEREIRA, 1996, p. 59) – um momento em que a beleza pode ser experienciada. Porque se experienciar o mundo, ser sensível a ele, é permitir que algo nos aconteça e não simplesmente aconteça no mundo (LARROSA, 2001). A educação deveria ser o lugar em que o elogio à beleza fosse possível, em que experiências não fossem destruídas ou mecanizadas, mas encarnadas pelos sujeitos.Descargas
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