ANÁLISE COLETIVA DA ATIVIDADE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR: A AUTOCONFRONTAÇÃO CRUZADA COMO DISPOSITIVO DE FORMAÇÃO

Autores/as

  • Katia Santorum
  • Maria Luisa de Macedo
  • Geli Bringmann
  • Letiere Zingler Zingler

DOI:

https://doi.org/10.17058/rea.v16i2.697

Resumen

A partir da pesquisa-intervenção com foco na atividade de Vigilância em Saúde do Trabalhador no Sistema Único de Saúde, identificamos uma importante interface entre seus achados e o campo da educação. A particular noção de atividade elaborada nos referenciais teórico-metodológicos que nortearam o estudo apresenta-se como ferramenta para acessar o que se considera como trabalho vivo. Os métodos utilizados – os Encontros sobre o Trabalho e a Autoconfrontação Cruzada – propiciaram um espaço para elaborar e formalizar a experiência de trabalho. Um importante efeito destes dispositivos foi o alargamento do poder de ação dos trabalhadores, apresentando-se como uma potente oportunidade para desencadear processos de emancipação no seio do coletivo profissional. O método da Autoconfrontação Cruzada vem particularmente se configurando como um dispositivo de formação. A possibilidade que ele oferece de transmitir, socializar e validar os conhecimentos advindos da experiência de trabalho, em um enquadre dialógico, acaba por enriquecer esta experiência levando ao desenvolvimento do sujeito e da própria atividade

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Publicado

2009-03-04

Cómo citar

Santorum, K., Macedo, M. L. de, Bringmann, G., & Zingler, L. Z. (2009). ANÁLISE COLETIVA DA ATIVIDADE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR: A AUTOCONFRONTAÇÃO CRUZADA COMO DISPOSITIVO DE FORMAÇÃO. Reflexão E Ação, 16(2), 77-96. https://doi.org/10.17058/rea.v16i2.697

Número

Sección

Artigos Temáticos