Educação Permanente em Saúde: o estado da arte
DOI:
https://doi.org/10.17058/rips.v1i3.12867Keywords:
Educação Permanente em Saúde, EPS, Educação em saúdeAbstract
Introdução: com vistas a cumprir a proposta de atendimento integral à saúde, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, preconizando que ensino e aprendizado deve ocorrer em contexto real de trabalho.
Obejtivo: descrever o atual estado da arte da Educação Permanente em Saúde.
Método: utilizou a revisão narrativa, que consiste em analisar em literatura ampla determinado tema, sem que se limite à sistematização.
Resultado: construiu-se um histórico do movimento de criação da Educação Permanente em Saúde e traçou-se uma relação com o contexto de surgimento mundial com a realidade brasileira.
Conclusão: Percebe-se que o conceito de EPS é dinâmico, sendo que foi se alterando a partir de diversos movientos pelo mundo mas mantém um núcleo principal, a partir do qual sempre pode-se encontrar consonância.
Downloads
References
REFERÊNCIAS
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm (1988).
Arantes LJ, Shimizu HE, Merchán-Hamann E, et al. Contribuições e desafios da Estratégia Saúde da Família na Atenção Primária à Saúde no Brasil: revisão da literatura. Cien Saude Colet 2016; 21: 1499–1510.
Brasil. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
Menezes RCE de, Oliveira MAA, Costa EC, et al. Alimentação e nutrição na atenção básica à saúde: a educação permanente como instrumento de aproximação ensino-serviço. Rev Baiana Saúde Pública 2013; 37: 1051–1070.
Santos IF, Chirelli MQ, Tonhom SF da R, et al. EDUCAÇÃO PERMANENTE NA FORMAÇÃO: experiência na atenção básica. In: Gomes LB, Barbosa MG, Ferla AA (eds) A Educação Permanente em Saúde e as Redes: Colaborativas Conexões para a produção de saberes e práticas. Porto Alegre: Rede Unida, 2016, pp. 107–128.
Silva LAA da, Soder RM, Petry L, et al. Educação permanente em saúde na atenção básica: percepção dos gestores municipais de saúde. Rev Gaúcha Enferm 2017; 38: 1–8.
Roschke MA. Aprendizagem e conhcimento significativo em serviços de saúde. In: Educación Permanente de Personal de Salud. La Gestión del Trabajo: Aprendizaje en los Servicios de Salud. Honduras: OPAS-OMS, pp. 140–161.
Davini DMC. Educación premanente en salud: Serie PALTEX para Ejecutores de Programas de Salud No. 38. Washington: Organizacion Panamericana de La Salud, 1995.
Rother ET. Revisão sistemática X revisão narrativa. ACTA Paulista de Enfermagem, 2007, pp. v–vi.
Dawson, Lord. Interim Report on the Future Provision of Medical and Allied Services 1920 (Lord Dawson of Penn). London: Ministry of Health, http://www.sochealth.co.uk/national-health-service/healthcare-generally/history-of-healthcare/interim-report-on-the-future-provision-of-medical-and-allied-services-1920-lord-dawson-of-penn/ (1920).
Bernheim CT. La Educación permanente y su impacto en la educación superior. New Pap High Educ Stud Res UNESCO 1995; 11: 1.
UNESCO. Segunda conferencia mundial de educación de adultos. Paris: Unesco, http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001338/133863so.pdf (1963, accessed 17 January 2018).
Faure E, Herrera F, Petrovski A V., et al. Aprender a ser: La educación del futuro. 2nd ed. Madrid: Alianza Editorial, S. A., 1973.
UNESCO. Actas de la Conferencia General. In: 19.a reunión Nairobi. Paris: UNESCO, p. 14.
Haddad J, Roschke MA, Davini MC. Educación Permanente de Personal de Salud. Washington: Organizacion Panamericana de La Salud, 1994.
Davini MC, Sigaud MA, Pineda E, et al. Investigacion educacional en los servicios de salud. Educ Med Salud 1990; 24: 52–73.
Vidal CA, Giraldo LE, Jouval H. LA EDUCACIÓN PERMANENTE EN SALUD EN AMERICA LATINA. Educ Med Salud 1986; 20: 495–512.
Ceccim RB. Educação Permanente em Saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface - Comun Saúde, Educ 2005; 9: 161–178.
Ribeiro EC de O, Motta JIJ. Educação permanente como estratégia na reorganização dos serviços de saúde. Divulg saúde debate 1996; 39–44.
Amorim ACM. Educação permanente na estratégia da sáude da família : oportunidades de aprendizagem e inovação da prática profissional. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, http://www2.unifesp.br/centros/cedess/mestrado/teses/tese_143_ educacao_ permanente_estrategia_ amanda_caroline.pdf (2013, accessed 1 August 2017).
Merhy EE, Gomes LB. COLABORAÇÕES AO DEBATE SOBRE A REVISÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. In: Gomes LB, Barbosa MG, Ferla AA (eds) A educação Permanente em Saúde e as Redes Colaborativas: Conexões para a produção de saberes e práticas. Porto Alegre: Rede Unida, 2016, pp. 67–92.
Rovere MR. Gestión Estratégica de la Educación Permanente. In: Haddad Q. DJ, Roschke LMAC, Davini DMC (eds) Educación Permanente de Personal de Salud. Washington: Organizacion Panamericana de La Salud, 1994, pp. 63–106.
Zapeda J. Comentários sobre o texto ‘Contribuições ao debate sobre a revisão da política nacional de educação permanente’, de Emerson Merhy e Luciano Gomes. In: Gomes LB, Barbosa MG, Ferla AA (eds) A educação Permanente em Saúde e as Redes Colaborativas: Conexões para a produção de saberes e práticas. Porto Alegre: Rede Unida, 2016, pp. 93–106.
World Health Organization [WHO]. Declaração de alma-ata. In: Conferencia Internacional de Cuidados Primarios. Alta-Ata, URSS, p. 3.
Brasil. RESOLUÇÃO No 330, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2003.
Brasil. Resolução 335, de 27 de novembro de 2003.
Brasil. Portaria GM/MS No 198, de 13 de fevereiro de 2004, http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/legislacao/index.php?p=6333 (2004).
Smaha ÍN, Paulilo MÂS. A trajetória da Educação Permanente em Saúde e a experiência da 20a Regional de Saúde. SOCIOLOGIA&POLÍTICA 2009; 1–18.
BRASIL. Portaria N° 1.996, de 20 de Agosto de 2007, http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt1996_20_08_2007.html (2007, accessed 2 August 2017).
Ceccim RB. Educação Permanente em Saúde: descentralização e disseminação de capacidade pedagógica na saúde. Ciênc saúde coletiva 2005; 10: 975–986.
BRASIL. PORTARIA No 399, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2006, http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0399_22_02_2006.html (2006, accessed 2 August 2017).
Lemos FM. USOS E POTENCIAIS DAS METODOLOGIAS ATIVAS EM EPS PELAS EQUIPES DE SAÚDE : estudo de caso. Universidade Federal de São Carlos, 2018.
BRASIL. PORTARIA N° 3.194, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2017. 2017; 3000069–3000070.
Rogers CR. Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Ausubel DP. Facilitating meaningful verbal learning in the classroom. Arith Teach 1968; 15: 126–132.
Ausubel DP. Early versus dealyed review in meaningul learning. Psychol Schs 1966; 3: 195–198.
Ausubel DP. The Acquisition and Retention of Knowledge. New York: SPRINGER+BUSINESS MEDIA, BV., 2000.
Ausubel DP. Some psychological and educational limitations of learning by discovery. Arith Teach 1964; 11: 290–302.
Ausubel DP. A cognitive theory of school learning. Psychol Schs 1969; 6: 331–335.
Komatsu RS, Zanolli MB, Lima VV, et al. Guia do Processo de Ensino-Aprendizagem Aprender a Aprender. Marília: Faculdade de Medicina de Marília, 2003.
Lopes SRS, Melo L de O, Pereira MF, et al. Potencialidades da educação permanente para a transformação das práticas de saúde. Comunic ciênc saúde 2007; 147–155.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.
