Manejo da dor de pacientes oncológicos residentes em área de estratégia de saúde da família
DOI:
https://doi.org/10.17058/rips.v1i3.12494Resumen
Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar o manejo da dor em pacientes com câncer residentes em áreas de Estratégia de Saúde da Família (ESF) de Lajeado – RS. Método: Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, sendo o levantamento de dados realizado de forma transversal, por meio de um estudo descritivo-exploratório. Foram realizadas entrevistas com os pacientes oncológicos pertencentes às áreas de duas ESF do município, além de avaliar a dor de cada indivíduo conforme a Escala Visual Analógica (EVA). Resultados: Verificou-se que 70% dos pacientes sentem dor relacionada à doença. Cada indivíduo busca a melhor forma para o manejo de suas crises álgicas, somente 6,25% dos pacientes procuraram atendimentos sozinhos; 56,25% procuraram atendimento no serviço de oncologia do município, com os seus médicos assistentes. Conclusão: Concluiu-se que cabe também ao enfermeiro avaliar criteriosamente a dor do paciente com câncer. A falta de intervenções multidisciplinares nas ESF pode ser um fator preponderante para que o manejo de crises álgicas não seja satisfatório. Torna-se imprescindível o estudo com os profissionais da atenção primária bem como buscar formas de articular a ESF com o serviço especializado.
Descargas
Citas
Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ. (Orgs.). Medicina ambulatorial: Condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3. ed. Porto Alegre: Artmed; 2004.
Costa AIS, Chaves MD. Dor em pacientes oncológicos sob tratamento quimioterápico. Rev Dor. 2002; 13(1):45-49.
Lopes A, Chammas R, Iyeyasu H. Oncologia para a graduação. 3. ed. São Paulo: Lemar; 2013.
Biase PT, Zago VLP, Paini JFP, Biasi LS. Manejo da dor no paciente oncológico pela equipe de enfermagem. Perspectiva. 2011; 35(129):157-166.
Graner KM, Costa Junior AL, Rolim GS. Dor em oncologia: Intervenções complementares e alternativas ao tratamento medicamentoso. Temas em Psicologia. 2010; 18(2):345-355.
Casciato DA. Manual de oncologia clínica. São Paulo: Tecmedd; 2008.
Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Almedina; 2011.
Rocha AFP, Sposito AMP, Bortoli PS, Silva-Rodriguez FM, Lima RAG, Nascimento LC. O alívio da dor oncológica: estratégias contadas por adolescentes com câncer. Texto Contexto Enfermagem. 2015; 24(1):96-104. doi: 10.1590/0104-07072015002120013
Thomaz A. Dor oncológica: Conceitualização e tratamento farmacológico. Onco&. 2010; 11:24-29.
Bonassa EMA. Enfermagem em terapêutica oncológica. 3. ed. São Paulo: Atheneu; 2005.
Guimarães JLM, Rosa DD (Orgs.). Rotinas em oncologia. São Paulo: Artmed; 2008.
Rangel O, Telles C. Tratamento da dor oncológica em cuidados paliativos. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2012; 11(2):32-37.
Carvalho CSU. A necessária atenção à família do paciente oncológico. Revista Brasileira de Cancerologia. 2008; 54(1):87-96.
Volpato FS, Santos GRS. Pacientes oncológicos: Um olhar sobre as dificuldades vivenciadas pelos familiares cuidadores. Imaginário – USP. 2007; 13(14):511-544.
Pinheiro CPO, Silva RM, Mamede MV, Fernandes AFC. Participação em um grupo de apoio: experiência vivida por mulheres com câncer de mama. Revista Latino-Am. Enfermagem. 2008; 16(4):1-7. doi: 10.1590/S0104-11692008000400013
Lopes A, Chammas R, Iyeyasu H. Oncologia para a graduação. 3. ed. São Paulo: Lemar; 2013.
Oliveira AL, Sobrinho NP, Cunha BAS. Manuseio da dor crônica em pacientes oncológicos pela equipe de enfermagem. Revista Dor. 2016; 17(3): 219-22.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.
