Formulação de protocolo de atendimento fisioterapêutico em amputação de Lisfranc por Diabetes Mellitus: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.17058/rips.v3i4.16361Palabras clave:
amputação, diabetes, reabilitação, fisioterapia.Resumen
Introdução: o Diabetes Melittus é uma das patologias que mais causam prejuízos ao indivíduo. Destaca-se a dificuldade de cicatrização, que pode acarretar a amputação do membro acometido, desfecho comum de pacientes diabéticos. Essas amputações causam várias alterações biomecânicas a estes pacientes, limitações nas suas atividades de vida diária e novos obstáculos no seu cotidiano. Assim, as próteses são usadas como uma maneira de corrigir, parcialmente, essa perda de funcionalidade. O pré e pós-protetização deve ser acompanhado por um fisioterapeuta, a fim de promover a reabilitação e readaptação deste paciente. Objetivo: propor um protocolo de atendimento fisioterapêutico e verificar a efetividade deste na melhora da funcionalidade, independência e saúde de um indivíduo com amputação de Lisfranc. Metodologia: Protocolo aplicado em 12 sessões, de 60 minutos, uma vez na semana em período vespertino. Para quantificar a evolução do paciente foram usados os testes Timed Up and Go Test – TUG, o questionário Activities of Living Scale (KATZ) e provas de função muscular (Escala MRC). Resultados e Conclusão: verificou-se progressão significativa em todos os aspectos avaliados, com melhora considerável na independência funcional, amplitude de movimento e exígua redução no tempo do TUG, possibilitando concluir que o protocolo proposto foi efetivo, assim como, evidenciar a importância da intervenção fisioterapêutica em todas as fases da reabilitação dos amputados, em especial na pós-protetização.
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