Assistentes sociais e o trabalho em saúde mental: um estudo sobre as ações de prevenção ao suicídio desenvolvidas no Rio Grande do Sul e a construção da prática profissional no campo do Serviço Social
DOI:
https://doi.org/10.17058/rips.v4i1.16828Palabras clave:
Suicídio, Prevenção, Saúde Mental, Serviço Social.Resumen
Introdução: o suicídio está entre as principais causas de óbitos no mundo e dados recentes indicam que no Brasil há uma tendência de aumento das taxas de lesões e mortes autoprovocadas. O Rio Grande do Sul se destaca como o estado com maior incidência do agravo no país. Objetivo: analisar os determinantes sociais relacionados ao risco de suicídio e a prática profissional de assistentes sociais na promoção de saúde mental. Método: realizou-se uma análise crítica dos dados quantitativos sobre suicídio nas regiões de saúde do Rio Grande do Sul, em 2020, obtidos pela base de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/DATASUS). Os dados foram relacionados com a revisão integrativa da literatura recente (2015 – 2020) ligada ao campo do Serviço Social e ao contexto e impactos sociais da pandemia de Covid-19. Resultados: os impactos das desigualdades sociais e da pobreza, intensificados com a pandemia e crise econômica no Brasil, tende a aumentar as taxas de suicídio no país. Conclusão: é necessário que a prevenção ao suicídio incorpore intervenções interdisciplinares, não apenas no âmbito das categorias profissionais, mas, sobretudo, na inter relação entre políticas públicas.
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