DIABETES NA POPULAÇÃO IDOSA
mortalidade no Brasil e no Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.17058/rips.v6i1.18021Palabras clave:
Diabete Mellitus, Envelhecimento, Mortalidade, Atenção à saúde, Saúde do idosoResumen
Introdução: nos últimos anos a expectativa de vida da população cresceu em todo mundo, e com ela se verificou um aumento da prevalência de diversas Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), como o Diabetes Mellitus (DM). Nesse sentido, se fazem necessárias políticas públicas voltadas à mitigação da demanda epidemiológica, por meio de ações de prevenção de agravos à DM e de ações de promoção de saúde. Objetivo: identificar as taxas de mortalidade em idosos por DM no Brasil e no Rio Grande do Sul, comparando e interpretando suas diferenças e similaridades. Método: foram coletados dados referentes aos indicadores de óbito relacionados a DM em idosos, que foram obtidos através de fontes secundárias, de domínio público do Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas Públicas do Idoso (SISAP-Idoso). Os dados coletados foram importados para planilhas no software Microsoft Excel®, de forma a permitir o tratamento dos dados e posterior análise estatística descritiva e comparativa. Resultados: as taxas brasileiras de mortalidade de idosos mantiveram uma estabilidade nos últimos onze anos (entre 0,19-0,21). O Rio Grande do Sul, após um período de platô de 2009 a 2013 (0,19), foi observada uma maior oscilação na linha temporal. Entre 2014 e 2015, houve uma ligeira queda, chegando a 0,17. A partir de 2016, as taxas do Estado apresentaram um aumento de 0,05 em apenas 4 anos. Em 2018 e 2019, as taxas de mortalidade por DM ultrapassaram os índices nacionais, atingindo 0,21 e 0,22, respectivamente. Conclusão: há necessidade de intervenções eficientes e eficazes na população idosa com DM desde a atenção primária, para que se almeje a qualidade de vida e com isso a diminuição de complicações terciárias que levem ao óbito.
Descargas
Citas
Neves RG, Duro SMS, Flores TR, Wendt A, Costa CDS, Nunes BP, Wehrmeister FC, Muñiz J, Castro TRP, Tomasi E. Social inequalities in care for the elderly with diabetes in Brazil. Rev Panam Salud Publica 2018;42:e88.
Brasil. Ministério da saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas e agravos não transmissíveis no Brasil 2021-2030 [documento na Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde. 2021. 120 p. [citado em 03 de novembro de 2022]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-de-dant-2022_2030.pdf/view#:~:text=O%20plano%20de%20A%C3%A7%C3%B5es%20Estrat%C3%A9gicas,a%20dirimir%20desigualdades%20em%20sa%C3%BAde.
World Health Organization. Noncommunicable Diseases Progress Monitor 2020. Genebra: World Health Organization; 2020.
Malta DC, França E, Abreu DMX, Perillo RD, Salmen MC, Teixeira R, et al. Mortality due to noncommunicable diseases in the Brazil, 1990 to 2015, according to estimates from the Global Burden of Disease study. São Paulo Med J 2017; 135(3): 213-21.
Reticena KDO, Piolli KC, Carreira L, Marcon SS, Sales CA. Older people’s perception of activities developed in the Hiperdia programme. REME Rev Min Enferm 2015;19(2):114-119. doi: http://www.dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20150029.
Malta DC et al. Indicators of the line of care for people with diabetes in Brazil: National Health Survey 2013 and 2019. Epidemiol. Serv. Saúde 31(nspe1):e2021382, 2022. doi: http://doi.org/10.1590/SS2237-9622202200011.especial
Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020: gestão biênio 2018-2019. Clannad Editora Científica, 2019.
Skyler JS, Bakris GL, Bonifacio E, Darsow T, Eckel RH, Groop L, Groop PH, Handelsman Y, Insel RA, Mathieu C, McElvaine AT, Palmer JP, Pugliese A, Schatz DA, Sosenko JM, Wilding JP, Ratner RE. Differentiation of Diabetes by Pathophysiology, Natural History, and Prognosis. Diabetes 2017;66(2):241-255. doi: http://www.dx.doi.org/10.2337/db16-0806.
Figueiredo BQ, Brito ACVS, Miranda BRC, Melo Lima IC, Sousa IG, Sousa LGV, Vale S, Souza VH. Complicações crônicas decorrentes do diabetes mellitus: uma revisão narrativa de literatura. Rev Soc Dev 2011;10(14):1-10.
Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz. Sistema de Indicadores de saúde e Acompanhamento de Políticas Públicas do Idoso (SISAP-Idoso) [documento na Internet]. Rio de Janeiro: Fiocruz. 2011 [citado em 03 de novembro de 2022]. Disponível em: https://sisapidoso.icict.fiocruz.br.
Santos AL, Silva EM, Marcon SS. Assistência às pessoas com diabetes no Hiperdia: potencialidades e limites na perspectiva de enfermeiros. Texto & contexto enferm 2018;27(1): 1-10.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. População. Projeções e estimativas da população do Brasil e das Unidades da Federação. [documento na Internet]. IBGE; 2022. [citado em 08 de novembro de 2022]. Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/ripsunisc/about/submissions
Jensen L, Monnat SM, Green JJ, Hunter LM, Sliwinski MJ. Rural population health and aging: toward a multilevel and multidimensional research agenda for the 2020s. Am. J. Public Health 2020;110(9):1328-1331. doi: http://www.dx.doi.org/10.2105/AJPH.2020.305782.
Anderson EM, Larkins S, Beaney S, Ray RA. Coping with ageing in rural Australia. Aust J Rural Healt 2020;28(5):469-479. doi: http://www.dx.doi.org/10.1111/ajr.12647.
Man W, Wang S, Yang H. Exploring the spatial-temporal distribution and evolution of population aging and social-economic indicators in China. BMC public health, 2021;21(1):1-13.
Calcinotto A, Kohli J, Zagato E, Pellegrini L, Demaria M, Alimonti A. Cellular senescence: aging, cancer, and injury. Psychol Rev 2019;99(2):1047-1078.
Dziechciaz M, Filip R. Biological psychological and social determinants of old age: Bio-psycho-social aspects of human aging. Ann Agric Environ Med 2014;21(4):835-8. doi: https://doi.org/10.1590/10.5604/12321966.1129943.
Leeson GW. The ageing and de-institutionalisation of death – Evidence from England and Wales. Health Policy 2019;123(4):435-439.
Braga SFM, Guimarães LVM, Silveira BS, Calbino D. As políticas públicas para os idosos no Brasil: a cidadania no envelhecimento. Rev Diál Interdisciplinares 2016;5(13):94-112.
Falcão RRDMC, Santos NGDS, Palmeira CS. Internações e mortalidade por diabetes mellitus na Bahia no período de 2012 a 2018. Rev. Enferm. Contemp. 2020;9(2):160-167. doi: https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v9i2.2813.
Schmidt MI, Duncan BB, Ishitani L, Franco GC, Abreu DM, Lana GC. Trends in mortalitydueto diabetes in Brazil, 1996-2011. DiabetolMetabSyndr. 2015;7:109-115. doi: https://doi.org/10.1186/S13098-015-0105-5
Kautzky-Willer A, Harreiter J, Pacini, G. Sex and gender differences in risk, pathophysiology and complications of type 2 diabetes mellitus. Endocrine reviews, 2016;37(3):278-316.
Marques MV, Santos SSAN, Lima MV, Matos MKM, Pereira SM, Amador AE. Distribuição espacial da mortalidade por diabetes no Brasil. Rer Saúde Desenv Humano 2020;8(3):113-122. doi: https://doi.org/10.18316/sdh.v8i3.6135.
Belfort R, Oliveira JEP. Mortalidade por diabetes mellitus e outras causas no município do Rio de Janeiro – diferenças por sexo e idade. Arq Bras Endocrinol Metabol 2001;45(5);460-466. doi: https://doi.org/10.1590/S0004-27302001000500009.
Veras RP, Oliveira M. Aging in Brazil: the building of a healthcare model. Ciênc Saúde Colet 2018;23:1929-1936. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.04722018
Silva ACVR, Silva MPSF, Silva JNSF, Silva Júnior MF, Araujo VTB, Lima HC. Efetividade do programa Hiperdia na atenção primária em saúde: uma revisão da literatura. Rev Ibero-Americana Human Ciênc Educ - REASE 2022;8(9):1059-1066.
Araújo MS, Costa NL, Araújo KF, Oliveira AKB, Cunha KC. Incompletude dos dados do programa Hiperdia em Unidades Básicas de Saúde em Marabá, Pará. Rev Soc Dev 2021;10(9):1-9. doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18040.
##submission.downloads##
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.