Aderência da atividade física e lazer em adolescentes

Auteurs-es

  • Misael Feliciano de Moura
  • Josiane Fujisawa Filus de Freitas
  • Vivian Mendes de Souza
  • Gustavo Levandoski

DOI :

https://doi.org/10.17058/rips.v1i1.11943

Résumé

Objetivo: Investigar o nível de interesse dos jovens em participar das aulas de educa-ção física, sua prática esportiva fora do ambiente escolar e os seus hábitos de lazer no tempo livre e comparar estas variáveis pelo sexo dos participantes. Método: participaram do estudo 621 estudantes do ensino médio de uma Escola de referência da cidade de Petrolina-PE; a escolha dos investigados foi intencional e por acessibilidade. Resultados: do total de 621 alunos pesquisados 78,6% gostam das aulas de Educação Física; 63,1% desse total responde-ram não praticar nenhum esporte ou exercício físico depois do horário das aulas; 38,6% de-monstraram que o esporte é bastante importante, em contrapartida 57,9% dos investigados apresentou sedentarismo quanto os hábitos de lazer durante os finais de semana. Das relações entre os sexos: 8,5% e 29,3% do público masculino e feminino respectivamente, respondeu não gostar das aulas de educação física; 60,1% do público masculino respondeu praticar al-gum esporte ou exercício físico depois do horário das aulas, enquanto que apenas 21,3% do público feminino apresentou o mesmo resultado; 19,7% do masculino pratica as atividades físicas extraescolares cinco vezes por semana e 14,8% do feminino pratica na mesma intensi-dade; não foi encontrada diferença significativa quanto aos hábitos de lazer durante os finais de semana e 5,3% daqueles que praticam esporte após as aulas responderam não gostar das aulas de educação física contra 64,2,% dos não praticantes. Conclusão: Constatou que o pú-blico masculino apresentou um maior interesse pelas aulas de Educação Física, bem como é grupo de alunos que mais pratica atividades esportivas fora do ambiente escolar, mas nos fi-nais de semana os participantes em sua totalidade preferem adotar hábitos sedentários em seu tempo livre.

Téléchargements

Les données sur le téléchargement ne sont pas encore disponible.

Références

Lima M.M, O Brito R.R, Baião E.A, Alves G.S, Abreu C. D. G, Parreira V.F. Exercício aeróbico no controle da hipertensão arterial na pós-menopausa. Fisioterapia e Movimen-to. 2011;24(1). 2. Silva, C.A.D, Lima, W.C.D. Efeito benéfico do exercício físico no controle metabólico do diabetes mellitus tipo 2 à curto prazo. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Me-tabologia, 2002;46(5):550-556. 3. Boas, L. C. G. V., Foss, M. C., Foss-Freitas, M. C., Torres, H. D. C., Monteiro, L. Z., & Pace, A. E. Adesão à dieta e ao exercício físico das pessoas com diabetes mellitus. Texto & Contexto-Enfermagem. 2011;20(2), 272-279. 4. Guedes N.G, Oliveira Lopes M.V. Exercício físico em portadores de hipertensão arterial: uma análise conceitual. Revista Gaúcha de enfermagem. 2010;31(2). 5. Ceschini F.L, Andrade D.R, Oliveira L.C, Junior A. J, Matsudo V.K. Prevalência de ina-tividade Física e fatores associados em estudantes do ensino médio de escolas públicas estaduais. J. Pediatria (Rio J). 2009;85(4). 6. Coledam D.H, Ferraiol P.F, Junior R.P, Santos J.W, Oliveira A.R. Prática esportiva e participação nas aulas de educação física: fatores associados em estudantes de Londrina, Paraná, Brasil, Cad. Saúde Pública. 2014;30(3). 7. Raddi, L.L.O, Silva Júnior, J.P, Ferrari, G.L.M, Oliveira, L.C, Matsudo, V.K.R. Nível de atividade física e acúmulo de tempo sentando em estudantes de medicina. Revista Brasi-leira de Medicina do Esporte. 2014;20(2), 101-104. 8. Godoy, R. F. D. Benefícios do exercício físico sobre a área emocional. Movimento. 2002;8(2). 9. Matsudo V.K.R, Matsudo S.M, Neto T.L.B. Atividade física e envelhecimento: aspectos epidemiológicos. Revista Brasileira e Medicina do Esporte. 2001;7(1). 10. Guedes DP, Guedes JE, Atividade Física, Aptidão física e Saúde. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. 1995;1(1). 11. Lima Alex Vieira, et al. Distância percebida até as instalações de lazer e sua associação com a prática de atividade física e de exercícios em adolescentes de Curitiba, Paraná, Brasil. Cad. saúde pública. 2013;29(8):1507-1521. 12. Maciel M. G. Análise comparativa da intenção de mudança do comportamento em ado-lescentes para a prática de atividades físicas regulares de lazer. 2009.126f. Dissertação (Mestrado em Lazer) - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais. 2009. 13. OMS. Organização Mundial de Saúde. Preventing Chronic Deseases a vital investiments. Geneva, (2005). 14. Kopcakova J, Veselska ZD, Geckova AM, Kalman M, Dijk JPV, Reijneveld SA. Do mo-tives to undertake physical activity relate to physical activity in adolescent boys and girls? Int J Environ Res Public Health. 2015;12(7):7656-66. 15. Levandoski G, Trombetta PH. Percepción del estilo de vida de estudiantes de ingeniería mecánica en la ciudad de Curitiba, Brasil. Mem. Inst. Investig. Cienc. Salud. 2017;15(1):33-41. 16. Carmo N, Gringer C, Souza Neto J.B, França J.C, Victorino R, Pereira C.P.A. A Impor-tância da Educação Física Escolar sobre aspectos de saúde: sedentarismo, Revista Educa-re CEUNSP.2013;1(1). 17. Darido, S. C. A educação física na escola e o processo de formação dos não praticantes de atividade física. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. 2004;18(1), 61-80. 18. Bardin Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

Chicati K.C. Motivação nas aulas de educação física no ensino médio. Revista da Educa-ção Física/UEM. Maringá. 2000;11(1):97-105. 20. Knuth A.G, Malta D.C, Dumith C.A.P, Neto O.L.M, Temporão J.G, Hallal P.C. Prática de atividade física e sedentarismo em brasileiros: resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2008.Ciência e Saúde Coletiva. 2011;16(9). 21. Dutra G.F, Kaufmannb C.C, Pretto A.D.B, Albernaz E.P. Television viewing habits and their influence on physical activity and childhood overweight. Hábito de assistir a televi-são e sua influência sobre a atividade física e o excesso de peso infantis. Jornal de Pedia-tria,2015;91(4):346-351. 22. Sousa E.S, Altmann H. Meninos e meninas: Expectativas corporais e implicações na edu-cação física escolar. Cadernos Cedes, 1999(48). 23. Alves J.G.B, Montenegro F.M.U, Oliveira F.A, Alves R.V. Prática de esportes durante a adolescência e atividade física de lazer na vida adulta. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. 2005;11(5). 24. Schubert A, Januario R. S. B, Casonatto J, Sonoo C.N. Aptidão física relacionada à prá-tica esportiva em crianças e adolescentes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2016;22(2):142-146. 25. Silva M.S, Knuth A.G, Duca G.F.D, Camargo M.B.J, Cruz S.H, Castagno V, Menezes A.M.B, Hallal P.C. Prevalência e fatores associados à prática de esportes individuais e coletivos em adolescentes pertencentes a uma coorte de nascimentos. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. 2009;23(3). 26. American College Of Sports Medicine. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

Téléchargements

Publié-e

2018-01-02

Comment citer

Moura, M. F. de, Freitas, J. F. F. de, Souza, V. M. de, & Levandoski, G. (2018). Aderência da atividade física e lazer em adolescentes. Revista Interdisciplinar De Promoção Da Saúde, 1(1), 46-53. https://doi.org/10.17058/rips.v1i1.11943

Numéro

Rubrique

ARTIGO ORIGINAL