Construção do perfil sociodemográfico e clínico de indivíduos de uma microárea pertencente a uma estratégia de saúde da família: ações do pet-graduasus
DOI :
https://doi.org/10.17058/rips.v1i4.13097Mots-clés :
Perfil de Saúde, Estratégia de Saúde da Família, Cadastro, Saúde Coletiva, Sistema Único de SaúdeRésumé
Objetivo: analisar o perfil sociodemográfico e clínico de indivíduos da microárea dez pertencente a uma Estratégia de Saúde da Família do município de Santa Cruz do Sul. Método: através de um estudo quantitativo e transversal, realizado de junho a agosto de 2016, utilizaram-se as fichas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde Eletrônico (e-SUS), as quais serviram como base para realização do cadastro individual dos usuários pertencentes a microárea, em que avaliou-se a idade, cor da pele, sexo, escolaridade, situação de trabalho e patologias referidas da população. Resultados: foram considerados para a pesquisa 224 (80%) cadastros. A idade dos moradores variou de 0 a 76 anos. Quanto aos dados referentes à escolaridade e situação laboral foram considerados apenas os indivíduos entre 18 e 59 anos, passando a utilizar um total de 120 (52%) cadastros. Visualizou-se que 71 (60%) dos moradores não haviam concluído o ensino fundamental e que 62 (52%) dos mesmos estavam desempregados no momento da coleta. Para análise da situação de saúde utilizou-se os 224 cadastros, onde pode se observar que 20 (9%) dos moradores tem hipertensão arterial sistêmica (HAS), destes 16 (80%) eram mulheres com uma média de idade de 57 anos. Conclusão: o cadastramento individual é de suma importância para que dados referentes ao nível de escolaridade, situação laboral e de patologias referidas sejam analisados e sirvam como direcionadores das atividades realizadas pelas Estratégias de Saúde da Família, além de aumentar o vínculo usuário-serviço.Téléchargements
Références
Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, set. 1990.
Brasil. Ministério da Saúde . Portaria no. 2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2017.
Silva LA, Chaves SCL, Casottic CA. Desafio da atenção primária à saúde em municípios de pequeno porte com baixo desenvolvimento socioeconômico. Rev Baiana Saúde Pública 2016;40(2):457-79. doi: https://doi.org/10.22278/2318-2660
Datasus. Sistema de Informação da Atenção Básica – Cadastramento Familiar. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/siab/siabfdescr.htm>. Acesso em: 30 de Out 2017.
Liacc/samonte. Organização dos macroprocessos básicos da atenção primária à saúde – Oficina III: Cadastro Familiar e Diagnóstico Local. Minas Gerais, 2013.
Costa SM, Araújo FF, Martins LV, Nobre LLR, Araújo FM, Rodrigues CAQ. Agente Comunitário de Saúde: elemento nuclear das ações em saúde. Ciênc Saúde Coletiva 2013;18(7):2147-56. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013000700030
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Interministerial nº. 421 de 03 de março de 2010. Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2010.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Interministerial nº. 422 de 03 de março de 2010. Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2010.
Brasil. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios. 3 ed. Brasília, 2009.
Gonçalo TA. Território e processo de trabalho em saúde: representações sociais de agentes comunitários de saúde (Caicó/RN). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016, 81 f.
Pinto AGA, Jorge MSB, Marinho MNASB, Vidal ECF, Aquino PS, Vidal ECF. Vivências na Estratégia Saúde da Família: demandas e vulnerabilidades no território. Rev Bras Enferm 2017;70(5):970-7. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2015-0033
Dias GL, Camponogara S, Costa VZ, Cunha QB. A relação saúde e meio ambiente na atenção primária e na estratégia de saúde da família: uma revisão narrativa. Rev APS 2017;20(4):636-44.
Garcia ACP, Lima RCD, Galavote HS, Coelho APS, Vieira ECL, Silva RC, Andrade MAC. Agente Comunitário de Saúde no Espírito Santo: do perfil às atividades desenvolvidas. Trab Educ Saúde 2017;15(1):283-300.
Malucelli A, Junior AVS, Bastos L, Carvalho D, Cubas MR, Paraíso EC. Classificação de microáreas de risco com uso de mineração ode dados. Rev Saúde Pública 2010; 44 (2), 292-300. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102010000200009
Nakata PT, Koltermann LI, Vargas KR, Moreira PW, Duarte ERM. Classificação de risco familiar em uma Unidade de Saúde da Família. Rev Latino-Am Enfermagem 2013;21(5):1-7.
Souza, DE. Determinação social da saúde: associação entre sexo, escolaridade e saúde autorreferida Salvador, 2012, 116f.
Cabieses B, Zitko P, Pinedo R, Espinoza M, Albor C. Como se ha medido la posición social e investigación en salud? Una revisión de la literatura international. Revista Panamericana de Saúde Pública 2011;29(6):457-68.
Gonçalves LG. Desemprego, trabalho sem proteção social e saúde: uma análise do indivíduo e do contexto. Belo Horizonte, 2008, 101f.
Silva SSBE, Oliveira SFSB, Pierin AMG. O controle da hipertensão arterial em mulheres e homens: uma análise comparativa. Rev Esc Enferm USP 2016;50(1):50-8. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420160000100007
Giorgi DMA. Tabagismo, Hipertensão Arterial e Doença Renal. Revista Tabagismo e HA 2010;13(4):256-9.
Flon LS, Campos MR. Prevalência de diabetes mellitus e fatores associados na população adulta brasileira: evidências de um inquérito de base populacional. Rev Bras Epidemiol 2017;20(1):16-29. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201700010002
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.