Força de preensão manual e índice do special judo fitness test em atletas de judô entre pré-competição e pré-temporada
DOI :
https://doi.org/10.17058/rips.v1i4.13110Mots-clés :
Judô, Estado de treinamento, Força de Preensão ManualRésumé
Objetivo: verificar se há diferenças na força de preensão manual e no índice do Special Judo Fitness Test (SJFT) de atletas de Judô entre a pré-competição e pré-temporada, realizado em uma academia de Judô no município de Canoas, RS. Método: a amostra foi composta por 10 atletas de Judô, do sexo masculino com idades entre 15 e 20 anos, com experiência em competições nacionais, graduados na faixa marrom ou preta, os quais realizaram testes de dinamometria manual e o SJFT. Resultados: observou-se aumento na força de preensão manual com diferença estatisticamente significativa em ambos os lados na pré-competição e na pré-temporada. Em relação ao índice do SJFT, não houve diferença estatisticamente significativa em relação as duas coletas. Conclusão: atribui-se a melhora da força de preensão manual ao período de descanso de aproximadamente quatro semanas, que parece ter tido influência positiva em uma possível situação de overreaching. Por outro lado, a ausência de significância estatística no índice do SJFT pode dar a entender que o período entre a pré-competição e a pré-temporada não foi suficiente para levar o grupo de atletas avaliado ao destreinamento.
Téléchargements
Références
Sterkowicz S. Test specjalnej sprawnoci ruchowej w judo. Antropomotoryka 1995;12:29-44.
Franchini E, Del Vecchio FB, Sterkowicz S. A special judo fitness test classificatory table. Arch Budo 2009; 5:127-9.
Franchini E. Judô: Desempenho Competitivo. Manole: São Paulo, 2001. 256p.
Sterkowicz S, Żuchowicz A, Kubica R. Levels of anaerobic and aerobic capacity indices and results for the special fitness test in judo competitors. J Hum Kinet 1999;2(2):115-35.
McArdle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia do Exercício. Nutrição, energia e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 1120p.
Işik Ö, Doğan İ, Cicioğlu Hİ, Yildirim İ. A new approach to Special Judo Fitness Test index: relative index. Journal of Human Sciences 2017;14(4):4219-25. doi: https://doi.org/10.14687/jhs.v14i4.5100
Lima MC, Kubota LM, Mello CB, Baldan CS, Pompeu JE. Força de preensão manual em atletas de Judô. Rev Bras Med Esporte 2014;20(3):210-3. doi: https://doi.org/10.1590/1517-86922014200301525
Sacripanti A. Kumi Kata from dojo to high level competition [Internet]. Roma: University of Rome Tor Vergata, 2013. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Attilio_Sacripanti/publication/312026674_Kumi_Kata_from_dojo_to_high_level_competition/links/586b842a08aebf17d3a58d0c/Kumi-Kata-from-dojo-to-high-level-competition.pdf.
Dias JA, Ovando AC, Külkamp W, Borges Junior NG. Força de preensão palmar: métodos de avaliação e fatores que influenciam a medida. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2010;12(3):209-16. doi: https://doi.org/10.5007/1980-0037.2010v12n3p209
Moreira D, Alvarez RRA, Godoy JR, Cambraia AN. Abordagem sobre preensão palmar utilizando o dinamômetro JAMAR®: uma revisão de literatura. R. bras. Ci. e Mov 2003;11(2):95-9.
Franchini E, Matsushigue KA, Kiss MAPD, Sterkowicz, S. Estudo de caso das mudanças fisiológicas de desempenho de judocas do sexo feminino em preparação para os Jogos Pan-Americanos. Rev Bras Ciênc e Mov 2001;9(2):21-7. doi: http://dx.doi.org/10.18511/rbcm.v9i2.384
Detanico D, Santos SG. Avaliação específica no Judô: uma revisão de métodos. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2012;14(6):738-48. doi: https://doi.org/10.5007/1980-0037.2012v14n6p738
Oliveira M, Moreira D, Godoy JRP, Cambraia AN. Avaliação da força de preensão palmar em atletas de jiu-jitsu de nível competitivo. Rev Bras Ciênc e Mov 2006;14(3):63-70. doi: http://dx.doi.org/10.18511/rbcm.v14i3.702
Baumert M, Brechtel L, Lock J, Hermsdorf M, Wolff R, Baier V, Voss A. Heart rate variability, blood pressure variability, and baroreflex sensitivity in overtrained athletes. Clin J Sport Med 2006;16(5):412-7. doi: https://doi.org/10.1097/01.jsm.0000244610.34594.07
Kenttä G, Hassmén P. Overtraining and recovery. A conceptual model. Sports Med 1998;26(1):1-16. doi: https://doi.org/10.2165/00007256-199826010-00001
Purge P, Jürimäe J, Jürimäe T. Hormonal and psychological adaptation in elite male rowers during prolonged training. J Sports Sci 2006;24(10):1075-82. doi: https://doi.org/10.1080/02640410500432516
Smith LL. Overtraining, excessive exercise, and altered immunity. Is this a T helper-1 versus T helper-2 lymphocyte response? Sports Med 2003;33(5):347-64, doi: https://doi.org/10.2165/00007256-200333050-00002
Varlet-Marie E, Gaudard A, Mercier J, Bressolle F, Brun J-F. Is the feeling of heavy legs in overtrained athletes related to impaired hemorheology? Clin Hemorheol Microcirculation 2003;28(3):151-9.
Margonis K, Fatouros IG, Jamurtas AZ, Nikolaidis MG, Douroudos I, Chatzinikolaou A, Mitralou A, Mastorakos G, Papassotiriou I, Taxildaris K, Houretas D. Oxidative stress biomarkers responses to physical overtraining: implications for diagnosis. Free Radic Biol Med 2007;43(6):901-10. doi: https://doi.org/10.1016/j.freeradbiomed.2007.05.022
Lehmann M, Foster C, Keul J. Overtraining in endurance athletes: a brief review. Med Sci Sports Exerc 1993;25(7):854-62.
Hartmann U, Mester J. Training and overtraining markers in selected sport events. Med Sci Sports Exerc 2000;32(1):209-15.
Franchini E, Del Vecchio FB, Ferreira Julio U, Matheus L, Candau, R. Specificity of performance adaptations to a periodized judo training program. Rev Andal Med Deport 2015;8(2):67-72. doi: https://doi.org/10.1016/j.ramd.2013.11.001
Franchini E, Takito MY, Bertuzzi RCM. Morphological, physiological and technical variables in high-level college judoists. Arch Budo 2005;1:1-7.
Wolska-Paczoska B. The level of aerobic and anaerobic capacity and the results of a special mobility fitness test of female judo competitors aged 16-18 years. Balt J Health Phys Act. 2010;2(2):124-31. doi: https://doi.org/10.2478/v10131-009-0012-y
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas desde que citada a fonte conforme a licença CC-BY da Creative Commons.