Associação entre força muscular respiratória e força de preensão palmar em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca

Auteurs-es

  • Ricardo Gass Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Camila da Cunha Niedermeyer Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)/ Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA).
  • Maria Eduarda Lara de Oliveira Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Eduarda Chaves Silveira Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Jessica Luiza Pedroso da Silva Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Dannuey Machado Cardoso Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Dulciane Nunes Paiva Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

DOI :

https://doi.org/10.17058/rips.v4i2.17261

Résumé

Objetivo: avaliar a associação entre a força muscular respiratória (FMR) e a força de preensão palmar (FPP) em pacientes submetidos à CC. Método: estudo transversal que avaliou indivíduos de 30 a 85 anos de ambos os sexos e submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) ou de troca valvar. Resultados: a FMR, nos seus componentes de pressão inspiratória máxima (PImax) e de pressão expiratória máxima (PEmax) foi avaliada por manovacuometria digital e a FPP foi avaliada por dinamometria no pré-operatório (Preop), no pós-operatório imediato (POi) e no pós-operatório tardio (POt). Amostra (n= 12, 06 homens) com idade de 63,33±7,48 anos e índice de massa corporal de 27,23±4,17 Kg/m². Constatada diferença significativa no valor predito da FPP (27,9±7,1 Kgf) entre os momentos do Preop, POi e do POt (p= 0,001). Ao comparar a PImax e a PEmax com os valores preditos, foi constatada redução da FMR no Preop (PImax: p<0,001; PEmax: p<0,001), no POi (PImax: p<0,001; PEmax: p<0,001) e no POt (PImax: p<0,001; PEmax: p<0,001). Houve ainda, redução da PImax do Preop para o POi (p<0,001) e para o POt (0,014) e da PEmax do Preop para o POi (p<0,001). Conclusão: constatada associação moderada e significante entre a PImax (53,3±13,9 cmH2O) e a FPP (26,16±8,07 Kgf) no Preop (p= 0,043; r= 0,591). Houve redução da FMR e periférica após CRM, sem haver, entretanto, associação entre tais variáveis na condição pós-operatória.

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Bibliographies de l'auteur-e

Ricardo Gass, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Fisioterapeuta pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul – RS, Brasil. Mestrando em Ciências Pneumológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Camila da Cunha Niedermeyer, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)/ Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA).

Fisioterapeuta pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul – RS, Brasil. Residente do Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)/ Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA).

Maria Eduarda Lara de Oliveira, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Acadêmica do Curso de Fisioterapia (UNISC). Santa Cruz do Sul – RS, Brasil.  Bolsista PIBIT de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PIBIT/CNPq). Atua em projeto de pesquisa com ênfase na área cardiopulmonar e COVID-19. 

Lattes http://lattes.cnpq.br/5178674271983826. ORCID https://orcid.org/0000-0002-1423-9210.

Eduarda Chaves Silveira, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Acadêmica de Fisioterapia (UNISC). Santa Cruz do Sul – RS, Brasil. Bolsista de Iniciação Científica da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS). Atua em projeto de pesquisa com ênfase na área cardiopulmonar e COVID -19. 

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2232394690760377.

Jessica Luiza Pedroso da Silva, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Acadêmica do Curso de Fisioterapia (UNISC). Santa Cruz do Sul – RS, Brasil. Bolsista de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atua em projeto de pesquisa com ênfase na área cardiopulmonar e COVID-19.  Lattes: http://lattes.cnpq.br/2846913151614027

Dannuey Machado Cardoso, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul – RS, Brasil.

Dulciane Nunes Paiva, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Doutora em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Docente do Curso de Fisioterapia e do Programa de Pós-Graduação em Promoção em Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul – RS, Brasil.

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Publié-e

2022-02-04

Comment citer

Gass, R., da Cunha Niedermeyer, C., Lara de Oliveira, M. E., Chaves Silveira, . E., Pedroso da Silva, J. L., Machado Cardoso, D., & Nunes Paiva, D. (2022). Associação entre força muscular respiratória e força de preensão palmar em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Revista Interdisciplinar De Promoção Da Saúde, 4(2). https://doi.org/10.17058/rips.v4i2.17261

Numéro

Rubrique

ARTIGO ORIGINAL