Geração de resíduos sólidos de saúde na covid-19
DOI:
https://doi.org/10.17058/rips.v5i1.17725Resumo
Introdução: Devido à pandemia de coronavírus, houve a necessidade de desenvolver métodos para detectar o vírus SARS-CoV-2. Os laboratórios de análises clínicas foram os principais protagonistas desse processo, gerando, consequentemente, um maior volume de resíduos contaminados. Assim, a probabilidade de contaminação em estabelecimentos de saúde e danos ao meio ambiente, à saúde pública e à economia local/regional aumentam quando os resíduos de saúde não são devidamente separados, recolhidos e eliminados. Objetivo: Verificar como a pandemia de coronavírus afetou a geração de resíduos de saúde em laboratórios de análises clínicas no Município de Santa Cruz do Sul, RS, Brasil. Método: Análise e comparação mensal do volume de resíduos, frequência de coleta e gastos decorrentes dessas atividades no período 2019 e 2020. Resultados: Em 2019, houve uma média mensal de geração de resíduos, nos quatro laboratórios pesquisados, de 175 ± 150 L (Coeficiente de Variação, CV = 85,7%), enquanto em 2020 a média mensal foi de 277,8 ± 315,1 L (CV = 113,4%). Assim, comparando os valores médios obtidos, houve um aumento de 30,1% na geração de resíduos em 2020. Conclusões: Estes resultados levam à rejeição da Hipótese nula (H0) desta pesquisa, e consequente aceitação da Hipótese alternativa (H1), de que a pandemia do coronavírus aumentou a geração de resíduos em laboratórios de análises clínicas, em Santa Cruz do Sul, comparando os anos de 2019 e 2020. No entanto, não houve despesas econômicas adicionais com atividades de coleta e destinação final de resíduos. Ainda, houve a necessidade de uma maior frequência de coleta dos resíduos gerados para a disposição final.
Palavras-Chave: Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde; Laboratório de análises clínicas; COVID-19; Vigilância sanitária.
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