Iconologia dos intervalos, limiares cartográficos
DOI:
https://doi.org/10.17058/rzm.v5i1.6816Palavras-chave:
imagem, mapas, cartografia, Aby WarburgResumo
Este artigo resgata a relevância do pensamento de Aby Warburg para a compreensão das imagens no campo da comunicação. São discutidos os conceitos de “pós-vida” (nachleben) e de “fórmula de pathos” (pathosformel), centrais na constituição da “iconologia dos intervalos” desse pensador alemão. Partindo das conexões abertas por Warburg em seu Atlas Mnemosyne, esta investigação procura se aprofundar nas aplicações dessa metodologia para o estudo de mapas. Levantamos a hipótese de que a distorção da linguagem cartográfica nos abre a possibilidade de potencializar as funções heurísticas dos mapas, despertando um saber imaginativo sobre a heterogeneidade do espaço. Para demonstrar esses dois conceitos, será analisada uma obra de arte chamada “A Longa Marcha” do artista Qin Ga, que explora a linguagem cartográfica no contexto das artes contemporâneas. As discussões serão amparadas por autores como Agamben e Didi-Huberman.Downloads
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Publicado
2017-07-05
Como Citar
Ribeiro, D. M. (2017). Iconologia dos intervalos, limiares cartográficos. Rizoma, 5(1), 207-217. https://doi.org/10.17058/rzm.v5i1.6816
Edição
Seção
Seção Livre