Identidade da marca e ambiente digital: Personificação, antropoformização e personalidade sob os desígnios da ciberpublicidade
DOI:
https://doi.org/10.17058/rzm.v4i2.7311Resumo
No contexto das pesquisas de marketing sobre comportamento e identidade do consumidor, o relacionamento e as possíveis interações entre indivíduo e produto são geralmente associados a um certo tipo de transferência. Transfere-se expectativas, valores simbólicos apreendidos culturalmente e até mesmo identidades às marcas escolhidas, numa tentativa de materializar aspirações funcionais, sociais e subjetivas. Nesse sentido, algumas teorias desenvolvidas com o objetivo de compreender as atitudes dos consumidores frente às diversas marcas do mercado buscaram identificar de que forma o mapeamento das percepções do indivíduo pode dar pistas a respeito de suas preferências e ajudar a entender suas projeções identitárias em objetos de consumo. Nesse grupo de pesquisas, estão aquelas que tentam descrever os conceitos de personalização (Cohen, 2014), personalidade de marca (Aaker, 1997) e antropoformização (Stinnett, Hardy e Waters, 2013). Este trabalho, portanto, busca compreender estas perspectivas, traçando um paralelo entre suas aplicações para o contexto da publicidade tradicional e aquelas que se designam à adequação aos moldes e expectativas da ciberpublicidade, identificando continuidades, rupturas e questionamentos que podem ser úteis ao estudo das práticas discursivas da publicidade, do consumo e da comunicação.Downloads
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Publicado
2016-12-31
Como Citar
Carrera, F. (2016). Identidade da marca e ambiente digital: Personificação, antropoformização e personalidade sob os desígnios da ciberpublicidade. Rizoma, 4(2), 221-234. https://doi.org/10.17058/rzm.v4i2.7311
Edição
Seção
Artigos