O inimaginável ficcional e a hiperrealidade contemporânea do filme Ex -Machina

Autores

  • Gabriela Lopes Vasconcellos de Andrade Universidade Federal da Bahia/ Doutorado em Literatura e Cultura

DOI:

https://doi.org/10.17058/rzm.v5i2.9784

Palavras-chave:

Ex-Machina, Internet das Coisas, Simulacro, Redes Neurais Artificiais.

Resumo

O presente ensaio busca pensar as potencialidades da arte ficcional em interpretar o hiperpresente através de uma análise do filme Ex-Machina e a sua leitura sobre a tecnologia e o cotidiano da contemporaneidade. Para isso, foi realizado um mapeamento do pensamento de Platão sobre a arte e a caracterização desta como Simulacro, para então, pensar na reversão do platonismo e afirmação do diferença a partir do pensamento de Gilles Deleuze. Em seguida, é realizada uma reflexão do cinema como uma arte do hiperpresente vinculada à análise fílmica, buscando pensar como este traduz conceitos da internet e dos algoritmos dos smartphones e das redes sociais, tais como Big Data, Internet das Coisas e Redes Neurais Artificiais. Ao fim, conclui-se que arte ficional é potente para desterritorializar, transbordar e pensar a diferença sobre as relações do seu tempo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriela Lopes Vasconcellos de Andrade, Universidade Federal da Bahia/ Doutorado em Literatura e Cultura

Possui graduação em Letras Vernáculas pela Universidade Federal da Bahia (2012) e mestrado em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (2015). Atualmente é estudante de Doutorado no Programa de Pós-graduação em Literatura e Cultura da Universidade Federal da Bahia com o projeto de pesquisa "Ele não morava em um país de rock stars".

Downloads

Publicado

2018-01-03

Como Citar

Lopes Vasconcellos de Andrade, G. (2018). O inimaginável ficcional e a hiperrealidade contemporânea do filme Ex -Machina. Rizoma, 5(2), 148-160. https://doi.org/10.17058/rzm.v5i2.9784

Edição

Seção

Seção Livre