Figurações multimodais com bandeiras nos grafites de Banksy: a arte como protesto sociopolítico
DOI:
https://doi.org/10.17058/signo.v44i79.12874Palavras-chave:
Banksy. Grafite. Representação Multimodal. Protesto Sociopolítico.Resumo
À luz da Linguística Cognitiva (LAKOFF; JOHNSON, 1980 e LAKOFF; TURNER, 1989) e da Teoria da Metáfora Multimodal (FORCEVILLE, 2008, 2009), este estudo tem por objetivo analisar três grafites de Banksy: Sweatshop boy, Les Misérables e Brexit, apresentando os mapeamentos metafóricos e metonímicos que estruturam as suas representações multimodais e monomodais. Adicionalmente, com base no conceito cognitivo de arte (DONALD, 2006) e no conceito de cultura visual como prática social (BARNARD, 1998), demonstraremos que a criatividade metafórica de Banksy não está a serviço simplesmente de uma forma de arte auto expressiva, mas sim fortemente orientada para a crítica social, como é o caso do uso de bandeiras para retratar os modelos sociopolíticos das nações que elas representam. Por último, a partir da concepção de que ARTE É ARMA, apresentaremos a nossa interpretação para cada um dos grafites, mostrando que além de instituírem manifestações da estética elaborada, os grafites de Banksy são sobretudo poderosos instrumentos de protestos sociopolítico.Downloads
Referências
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