“Para gostar de ser”: literatura negra, racismo e autoestima

Autores

  • Denise Almeida Silva Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI – Frederico Westphalen – Rio Grande do Sul - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17058/signo.v1i1.7330

Palavras-chave:

Autoestima. Literatura negra. Racismo. Cristiane Sobral. Ana Célia Silva.

Resumo

O título deste estudo ecoa o titulo do poema homônimo de Ana Célia Silva, no qual a autora associa o fenótipo negro à valorização da história ancestral, lutas libertárias e conquistas negras. A valorização da negritude é um dos temas mais queridos da literatura negra, dado o continuado contexto de racismo e discriminação a que essa população tem sido submetida desde sua retirada forçada da África. Após inicialmente contextualizar as relações entre autoestima e racismo no contexto das relações raciais estabelecidas a partir da instituição colonial, e da exposição da tensão identitária que pode vir a ocorrer em face da submissão a comentários depreciativos e introjeção de padrões eurocêntricos, passa-se à análise de dois textos: o já citado poema, e o conto “Pixaim”, de Cristiane Sobral. As obras analisadas apresentam diferentes perspectivas quanto à beleza negra e à aceitação ou desafio aos processos exclusivos e ou inclusivos derivados de preconceitos raciais. Embasamento teórico para essas reflexões é buscado, sobretudo, no pensamento de Gomes, Munanga e Silva.

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Biografia do Autor

Denise Almeida Silva, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI – Frederico Westphalen – Rio Grande do Sul - Brasil

Bacharel em Ciência da Computação, Esp. em Informática Aplicada a Educação e Engenheiro Civil.

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Publicado

2016-03-16

Como Citar

Silva, D. A. (2016). “Para gostar de ser”: literatura negra, racismo e autoestima. Signo, 41(Especial), 88-94. https://doi.org/10.17058/signo.v1i1.7330