EXPERIÊNCIA COMO BOLSISTA PARA ATIVIDADES DE ENSINO E DE LABORATÓRIO AO LONGO DA FORMAÇÃO ACADÊMICA
Resumo
Introdução: Durante a formação acadêmica no Curso de Fisioterapia da Universidade de Santa Cruz do Sul, diversas disciplinas compõem o currículo até a sua conclusão, incluindo os estágios curriculares obrigatórios. No decorrer deste período existe a possibilidade de realizar atividades extracurriculares e vivências no contexto universitário, seja em um formato voluntariado ou remunerado, em atividades de ensino, projetos de pesquisa e extensão, Programa de Bolsa de Estudo para Atividades em Laboratório de Ensino (PROLAB) e Programas de Bolsa de Estudo para Atividades de Ensino (PROBAE). Neste cenário, diversas bolsas estudantis são ofertadas as quais objetivam o cumprimento das atividades previstas no plano de atividades do bolsista e possibilita vivenciarem a articulação entre professores, estudantes e a comunidade, com vistas ao desenvolvimento pessoal e coletivo dos envolvidos. Objetivo: Relatar a experiência como bolsista do Curso de Fisioterapia, em diferentes modalidades, compartilhando com os demais estudantes que tenham interesse nestas atividades. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, sendo bolsista PROLAB na disciplina de Órteses e Próteses concluída em 2019 e PROBAE em dois módulos curriculares Prática Fisioterapêutica A concluída em 2020 e Semiologia Fisioterapêutica concluída em 2021. O período curricular de envolvimento com essas bolsas foi o 6° e 9° semestre. Resultados: Nas atividades PROLAB, os estudantes realizam práticas utilizando o material disponível neste ambiente e desenvolvem e produzem os dispositivos, assim, o bolsista atua ativamente nesta proposta orientando, minimizando as dúvidas, cedendo e gerenciando o material necessário deste espaço acadêmico, auxiliando na confecção de dispositivos desenvolvidos dentro do Laboratório de Órtese e Próteses. Similar a este, as atividades de ensino acontecem durante as aulas teóricas no ambiente remoto e as práticas são ministradas nos laboratórios ou na clínica escola. Dentre as atividades desenvolvidas cita-se: o agendamento e distribuição de pacientes à serem atendidos; auxilio ao professor quanto as orientações do manejo de equipamentos e técnicas previamente desenvolvidas por ele; preparação dos ambientes a serem utilizados durante a prova prática. Nestes três momentos como bolsista foram atendidos 66 estudantes e 7 professores e a confecção de 13 dispositivos ou adaptação aos existentes. Conclusão: Diante desta experiência, a atuação como bolsista Prolab proporcionou um incremento no conhecimento prático da disciplina, orientando os acadêmicos especialmente nas aulas experimentais e desenvolvimento de trabalhos. Enquanto a bolsa Probae proporciona um adicional no aprendizado da disciplina, inspira a relação com o professor e a constatação das metodologias utilizadas para o processo ensino-aprendizagem. Em ambas foi possível reviver os conteúdos das disciplinas com mais propriedade, estabelecer diálogos preciosos com os estudantes e professores com trocas e contribuições importantes a todos, ampliando a experiência já adquirida até então, exercitar o senso de responsabilidade, ética, colaboração e desenvolver a proatividade. Neste sentido, as vivências como bolsista ofertadas no ambiente universitário são de grande valia na formação acadêmica do futuro profissional fisioterapeuta.
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ISSN 2764-2135