EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN
Resumo
Introdução: A Síndrome de Down é uma condição geneticamente determinada, em que a presença do cromossomo 21 extra, na constituição genética, determina características físicas específicas e diferentes modos de desenvolvimento cognitivo, gerando, muitas vezes, situações de exclusão e preconceitos por parte da sociedade. Diante disso, a Educação em Saúde torna-se uma ferramenta importante para ultrapassar estes desafios, tanto no que diz respeito à sociedade quanto às pessoas que vivem esta condição. É importante ser destacado que a Educação em Saúde é um processo educacional de apropriação temática – relacionada à saúde – que mira na autonomia dos sujeitos e na promoção da qualidade de vida, por meio da escuta, da identificação de demandas específicas de diferentes grupos sociais e do diálogo. Objetivo: Este estudo se propõe a entender como a Educação em Saúde pode auxiliar no que se refere ao aprendizado, ao desenvolvimento de habilidades e à autonomia de pessoas com Síndrome de Down. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, desenvolvida por meio dos principais bancos de dados – LILACS e SCIELO. Foram escolhidos artigos publicados entre os anos de 2012 a 2019, relativos à Síndrome de Down e à Educação em Saúde, totalizando 5 artigos encontrados. Ainda, foram usadas as diretrizes do Ministério da Saúde sobre atenção em saúde às pessoas com Síndrome de Down e analisados ebooks, artigo de revisão e estudo exploratório sobre o tema Educação em Saúde. Resultados e Discussão: A articulação dos materiais analisados permite entender que a Educação em Saúde, por ter como objetivos a busca da autonomia, da cidadania e a reflexão crítica acerca de temas relacionados à saúde, se faz fundamental e facilitadora em relação à inclusão social das pessoas com Síndrome de Down. Através de práticas educativas que busquem educar para incluir os indivíduos em sociedade, é possível garantir, às crianças com Síndrome de Down, melhores condições de aceitação e inclusão, nas escolas e na sociedade, por desmistificarem a condição. Em relação ao contexto dos serviços sanitários, a compreensão das capacidades e necessidades dessas crianças também se torna de inclusão, pois oportuniza melhores condições de acesso ao setor de saúde. No que diz respeito às pessoas com Síndrome de Down, o domínio de conhecimentos relacionados à saúde também se torna positivo, pois promove modos de viver considerados mais saudáveis. Conclusão: Ainda são escassos os estudos acerca das práticas de Educação em Saúde. Contudo, assegura-se que são benéficas para a inclusão social e escolar de pessoas com Síndrome de Down. Por isso, pesquisas futuras precisam ser feitas para averiguar diferentes possibilidades metodológicas para o aprofundamento do tema e desempenho de ações, de modo a serem efetivas para garantir maior inclusão das pessoas com Síndrome de Down.
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ISSN 2764-2135