EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA A PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN

Joana Guterres de Almeida, Milena Carolina Maciel, Ana Carolina dos Santos Soares, Fábia Alessandra Giehl, Luiza Maciel Fuentes, Camilo Darsie

Resumo


Introdução: A Síndrome de Down é uma condição geneticamente determinada, em que a presença do cromossomo 21 extra, na constituição genética, determina características físicas específicas e diferentes modos de desenvolvimento cognitivo, gerando, muitas vezes, situações de exclusão e preconceitos por parte da sociedade. Diante disso, a Educação em Saúde torna-se uma ferramenta importante para ultrapassar estes desafios, tanto no que diz respeito à sociedade quanto às pessoas que vivem esta condição. É importante ser destacado que a Educação em Saúde é um processo educacional de apropriação temática – relacionada à saúde – que mira na autonomia dos sujeitos e na promoção da qualidade de vida, por meio da escuta, da identificação de demandas específicas de diferentes grupos sociais e do diálogo. Objetivo: Este estudo se propõe a entender como a Educação em Saúde pode auxiliar no que se refere ao aprendizado, ao desenvolvimento de habilidades e à autonomia de pessoas com Síndrome de Down. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, desenvolvida por meio dos principais bancos de dados – LILACS e SCIELO. Foram escolhidos artigos publicados entre os anos de 2012 a 2019, relativos à Síndrome de Down e à Educação em Saúde, totalizando 5 artigos encontrados. Ainda, foram usadas as diretrizes do Ministério da Saúde sobre atenção em saúde às pessoas com Síndrome de Down e analisados ebooks, artigo de revisão e estudo exploratório sobre o tema Educação em Saúde. Resultados e Discussão: A articulação dos materiais analisados permite entender que a Educação em Saúde, por ter como objetivos a busca da autonomia, da cidadania e a reflexão crítica acerca de temas relacionados à saúde, se faz fundamental e facilitadora em relação à inclusão social das pessoas com Síndrome de Down. Através de práticas educativas que busquem educar para incluir os indivíduos em sociedade, é possível garantir, às crianças com Síndrome de Down, melhores condições de aceitação e inclusão, nas escolas e na sociedade, por desmistificarem a condição. Em relação ao contexto dos serviços sanitários, a compreensão das capacidades e necessidades dessas crianças também se torna de inclusão, pois oportuniza melhores condições de acesso ao setor de saúde. No que diz respeito às pessoas com Síndrome de Down, o domínio de conhecimentos relacionados à saúde também se torna positivo, pois promove modos de viver considerados mais saudáveis. Conclusão: Ainda são escassos os estudos acerca das práticas de Educação em Saúde. Contudo, assegura-se que são benéficas para a inclusão social e escolar de pessoas com Síndrome de Down. Por isso, pesquisas futuras precisam ser feitas para averiguar diferentes possibilidades metodológicas para o aprofundamento do tema e desempenho de ações, de modo a serem efetivas para garantir maior inclusão das pessoas com Síndrome de Down.

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


ISSN 2764-2135