UM CASO PARA ESTUDO: TURMA 7.3
Resumo
A Escola Municipal Ensino Fundamental Menino Deus, localizada em uma região
de periferia da cidade de Santa Cruz do Sul, sendo uma das maiores da rede
pública municipal em número de alunos matriculados. Como parte do projeto
acompanhamos o desenvolvimento da turma 7.3 do turno da manhã. Os alunos
da turma 7.3 tem entre 12 (doze) e 15 (quinze) anos de idade, sendo estes 08
(oito) meninos e 11 (onze) meninas. Diante das dificuldades encontradas pelos
professores para trabalhar no dia-a-dia com a turma 7.3 e após inúmeros registros
de ocorrências no setor de orientação educacional ficou acordado em reunião
pedagógica, que a orientadora educacional, juntamente com o acadêmico
pibidiano do Subprojeto Interdisciplinar entrariam na sala da turma ao menos uma
vez por semana para realizar um estudo de caso do grupo, e a partir de então
propor trabalhos de motivação e conscientização sobre as regras de convivência
e organização no ambiente escolar. Com base nos relatos dos professores,
fizemos observações das aulas ministradas pelos diferentes professores. Nos
valemos também de conversas formais e, principalmente, informais com os
próprios alunos, além de observar atividades realizadas em espaço livre, – o
recreio, por exemplo, pois este é um excelente momento de descontração no
qual o aluno se mostra como ele é, proporcionando ao observador um
emaranhado de possibilidades avaliativas – e buscar junto aos professores
detalhamentos do comportamento dos alunos em diferentes momentos e
atividades em sala de aula e extra classe, Com isso percebemos que as
dificuldades relatas não ocorriam em todas as disciplinas, e sim nas aulas de
alguns professores. Em alguns casos também percebemos que os alunos
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
relutavam em seguir as regras de convivência e o nível de falta de respeito era
grande entre eles e também com os professores. A partir de então, passamos a
fazer intervenções durante as aulas com as quais tínhamos por objetivo, a criação
de laços de confiança para então montar com os alunos as regras e normas de
condutas que serão estruturantes dentro do contexto da sala de aula da turma
7.3, deixando-se assim de trabalhar as regras e normas prontas e impostas.
Sabemos que quando o grupo se compromete na elaboração das suas normas,
passa a fazer parte e, portanto, tem maior aceitação e muito mais chances do
trabalho desenvolvido dar certo, e assim, o restante da comunidade escolar. O
projeto vem apresentando resultados parciais significativos, visto que o
desempenho da turma melhorou no que tange a avaliação cognitiva feita pelos
professores. Os próprios alunos percebem esta melhora e se orgulham dos seus
resultados. A relação dos alunos entre si, e dos alunos com os professores e o
restante da comunidade escolar se mostra muito mais respeitosa e a participação
nas atividades da escola melhorou bastante. O projeto tem continuidade durante o
semestre e espera-se um aprofundamento nos resultados.
de periferia da cidade de Santa Cruz do Sul, sendo uma das maiores da rede
pública municipal em número de alunos matriculados. Como parte do projeto
acompanhamos o desenvolvimento da turma 7.3 do turno da manhã. Os alunos
da turma 7.3 tem entre 12 (doze) e 15 (quinze) anos de idade, sendo estes 08
(oito) meninos e 11 (onze) meninas. Diante das dificuldades encontradas pelos
professores para trabalhar no dia-a-dia com a turma 7.3 e após inúmeros registros
de ocorrências no setor de orientação educacional ficou acordado em reunião
pedagógica, que a orientadora educacional, juntamente com o acadêmico
pibidiano do Subprojeto Interdisciplinar entrariam na sala da turma ao menos uma
vez por semana para realizar um estudo de caso do grupo, e a partir de então
propor trabalhos de motivação e conscientização sobre as regras de convivência
e organização no ambiente escolar. Com base nos relatos dos professores,
fizemos observações das aulas ministradas pelos diferentes professores. Nos
valemos também de conversas formais e, principalmente, informais com os
próprios alunos, além de observar atividades realizadas em espaço livre, – o
recreio, por exemplo, pois este é um excelente momento de descontração no
qual o aluno se mostra como ele é, proporcionando ao observador um
emaranhado de possibilidades avaliativas – e buscar junto aos professores
detalhamentos do comportamento dos alunos em diferentes momentos e
atividades em sala de aula e extra classe, Com isso percebemos que as
dificuldades relatas não ocorriam em todas as disciplinas, e sim nas aulas de
alguns professores. Em alguns casos também percebemos que os alunos
Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul/RS
relutavam em seguir as regras de convivência e o nível de falta de respeito era
grande entre eles e também com os professores. A partir de então, passamos a
fazer intervenções durante as aulas com as quais tínhamos por objetivo, a criação
de laços de confiança para então montar com os alunos as regras e normas de
condutas que serão estruturantes dentro do contexto da sala de aula da turma
7.3, deixando-se assim de trabalhar as regras e normas prontas e impostas.
Sabemos que quando o grupo se compromete na elaboração das suas normas,
passa a fazer parte e, portanto, tem maior aceitação e muito mais chances do
trabalho desenvolvido dar certo, e assim, o restante da comunidade escolar. O
projeto vem apresentando resultados parciais significativos, visto que o
desempenho da turma melhorou no que tange a avaliação cognitiva feita pelos
professores. Os próprios alunos percebem esta melhora e se orgulham dos seus
resultados. A relação dos alunos entre si, e dos alunos com os professores e o
restante da comunidade escolar se mostra muito mais respeitosa e a participação
nas atividades da escola melhorou bastante. O projeto tem continuidade durante o
semestre e espera-se um aprofundamento nos resultados.
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