LABORATÓRIO DE PRÁTICAS SOCIAIS, VIVÊNCIAS E PROJETOS: MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NA ESCOLA
Resumo
Introdução: O Laboratório de Práticas Sociais - LAPS visa fomentar a articulação de atividades de ensino, pesquisa e extensão, voltadas para a intervenção da psicologia em organizações sociais diversas, tais como: escolas, empresas, órgãos públicos, organizações não governamentais, sindicatos e associações, etc. O LAPS busca proporcionar aos acadêmicos espaços de aprendizagem e intervenção técnica onde esteja presente a atuação interdisciplinar e multiprofissional voltada para o desenvolvimento da comunidade. A atuação do LAPS dá-se através de projetos específicos de intervenção desenvolvidos em parceria e a partir de articulações com as organizações junto com as quais as atividades são realizadas. O LAPS é coordenado pelo Dr. Eduardo Steindorf Saraiva, professor do Departamento de Psicologia, desenvolvendo ações de pesquisa, ensino e extensão, juntamente com alunos bolsistas, estagiários e voluntários. Objetivo: A atividade desenvolvida no estágio tem por intuito discutir e repensar os conflitos escolares a partir de seu histórico e dos relatos mais recorrentes, podendo, assim, juntamente com a equipe escolar, observá-los a partir de uma perspectiva restaurativa e potencializadora. Metodologia: Através da demanda trazida pela escola, observou-se a necessidade de repensar a forma como a equipe tratava dos conflitos entre aluno e professor e de trabalhá-los de forma a oportunizar mudanças na comunidade escolar. Para isso, criou-se um grupo de estudo com a orientação, a supervisão e a estagiária e, posteriormente, as ideias foram discutidas com o grande grupo através dos estudos de caso trabalhados na semana de formação dos professores. Resultados: A ideia trouxe aos professores a oportunidade de repensar as estratégias de resolução de conflitos, através de práticas potencializadoras, trazendo mais autonomia aos alunos e professores para que esses pudessem utilizar o momento do conflito em sala de aula como dispositivo de mudança, de reflexão e de construção de conhecimento. Conclusão: Através dos dados apresentados, podemos concluir que as práticas restaurativas trazem uma nova perspectiva sobre os conflitos que, historicamente, se repetem no cotidiano escolar e, desta forma, modificam a consciência de alunos e professores a fim de reduzir a cíclica repetição das mesmas situações. Referências: MACHADO, Cláudia. Cultura de paz e justiça restaurativa nas escolas municipais de Porto Alegre. Porto Alegre: Prefeitura Municipal/Secretaria Municipal de Educação, 2008. CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. Diálogos e mediação de conflitos nas escolas: guia prático para educadores. 2014. Disponível em: http://mpba.mp.br/atuacao/infancia/manuais/dialogos_mediacao_conflitos_nas_escolas_guia_pratico_para_educadores_cnmp.pdf. Acesso em: 21 mai. 2015.
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