BIBLION THECA: RESIGNIFICANDO O SENTIDO DE THECA

JESSICA TAIARA KOTTWITZ, JOICE JOSIANE DA SILVA MACHADO, ANGELA COGO FRONCKOWIAK, ELEMAR GHISLENI

Resumo


O Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID-UNISC) tem como propósito proporcionar, aos acadêmicos das licenciaturas, conhecimentos vivenciados dentro do âmbito escolar. Desse modo, usufruímos destas experiências para ampliarmos nossa visão sobre a educação, nos tornarmos profissionais mais qualificados e com pensamento crítico em relação a nós mesmos, no que diz respeito à profissão de educador. Este resumo visa apresentar as atividades de gestão realizadas na biblioteca da Escola Estadual de Ensino Médio Santa Cruz, localizada na cidade de Santa Cruz do Sul, por meio do Subprojeto Letras Português, neste primeiro semestre de 2015. O nosso Subprojeto vem, desde o ano passado, atuando com a modalidade de gestão em bibliotecas, o que contribui para o aumento da nossa parceria com as escolas. Com essa possibilidade de gestão, o nosso propósito, enquanto estudantes de Letras, é contribuir para o letramento literário, uma vez que, frequentemente, os professores manifestam preocupação com os alunos que não leem, não escrevem e, por fim, demonstram dificuldades de aprendizagem, sem, entretanto, perceber a relação existente entre essas questões e o modo como as crianças experimentam o espaço da biblioteca. Nosso objetivo, na escola em que atuamos, é proporcionar uma reorganização na biblioteca para que ela se torne um ambiente no qual o manuseio e a circulação dos livros seja facilitado e, dessa forma, oportunize a aproximação e o envolvimento do leitor com diversificadas propostas de conhecimentos que se tornam possíveis através dos livros, despertando, assim, o olhar curioso dos estudantes para o espaço prazeroso que a biblioteca pode se tornar. O intuito do trabalho é, justamente, nos determos na origem desse impasse, compreendido por nós como uma das causas para a desmotivação e o desinteresse dos alunos em frequentar o espaço da biblioteca escolar, que é, indiscutivelmente, escolarizado. Conforme as instâncias citadas por Magda Soares em "A escolarização da literatura infantil e juvenil" (2011), nos referimos à má escolarização do ambiente que acolhe o acervo escolar, tornando-o ofuscado diante dos demais espaços oferecidos aos discentes. Sendo assim, durante o primeiro semestre do ano, reorganizamos os livros didáticos das prateleiras da biblioteca, retirando livros com prazo de validade ultrapassado e repetidos. Alguns destes materiais didáticos foram colocados no depósito da escola e outros vendidos para a reciclagem, arrecadando dinheiro para a aquisição de livros novos. Reorganizamos também os livros infantis, classificando-os e deixando-os acessíveis às crianças. No entanto, o avanço nas atividades se deu de forma lenta, pois, no espaço escolar, há alguns entraves, por vezes burocráticos, que impedem a fruição do movimento na disposição dos livros. A biblioteca em que atuamos tem um espaço amplo, que poderia ser melhor utilizado e, pensando nisso, procuramos o auxílio de uma profissional da área para nos esclarecer como melhor aproveitá-lo. A partir dessa e outras ideias, acreditamos estar contribuindo de forma significativa com o espaço escolar, com o avanço do letramento literário, com a nossa própria formação e, consequentemente, tornamos o nosso fazer mais reflexivo e dinâmico.


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