BIBLIOTECA ESCOLAR: UMA REFLEXÃO SOBRE ORGANIZAÇÃO

FLAVIO LUIZ WINK JUNIOR, ANTONIO ANDRÉ FERREIRA LOPES, ANGELA COGO FRONCKOWIAK, ELEMAR GHISLENI

Resumo


Por intermédio do PIBID/UNISC, no subprojeto de LETRAS/PORTUGUÊS, tivemos a oportunidade de experimentar, na gestão escolar, durante o primeiro semestre de 2015, a organização de uma biblioteca. O espaço da biblioteca, muitas vezes, não é visto como tão influente no processo educacional. Com esse trabalho, tentaremos mostrar a importância de uma boa organização desse espaço, exemplificando com situações vividas por nós nos encontros que realizávamos nas sextas feiras à tarde, na escola Willy Carlos Fröhlich. A biblioteca da escola possui um amplo espaço, boa iluminação, quatro mesas grandes, dois sofás e um bom acervo. Os livros infantis não ficam nesse local, foram alocados para as salas de aula. Havia uma biblioteca infantil na escola, entretanto o espaço acabou sendo utilizado como sala de aula. Percebemos que há um bom nÚmero de leitores na escola, pois, no intervalo, compareciam muitos alunos para retirada de livros e, também, para ler. Em relação ao esquema organizacional dos livros com o qual nos deparamos nas estantes juvenis, todos eram classificados de acordo com a ordem alfabética, algo muito trabalhoso de se manter, principalmente para a professora que cuida da biblioteca todos os dias. Talvez por isso, as prateleiras estavam com os livros desorganizados. Quanto à separação de gênero, a escola usava apenas as categorias poesia, conto e crônicas, passando, em seguida, a designar por nacionalidade as obras de literatura brasileira e, finalmente, literatura sul-rio-grandense. Nós acrescentamos as de romance espanhol, romance francês, romance inglês, romance português e também romance estrangeiro (para abarcar outras nacionalidades não tão comuns). O porquê de optarmos por essa divisão foi a maior quantidade de obras dessas nacionalidades. Para auxiliar a professora bibliotecária, escrevemos na contracapa dos livros, com lápis, a qual nacionalidade e gênero cada um pertencia, se é poesia, conto etc, para facilitar o trabalho de colocá-los em seus respectivos espaços. Em relação à estante infantojuvenil, os livros foram organizados em contos, poesia e literatura em geral, não foram postos em ordem alfabética, mas sim por tamanho, pois esses livros são muito manuseados pelos alunos e, organizar por ordem alfabética em todos os momentos se torna um trabalho muito demorado para a bibliotecária. As estantes destinadas à literatura juvenil e infanto-juvenil não possuem restrição de idade, segundo um relato da bibliotecária, se o aluno faz parte de um pÚblico pode retirar de outro. Algo que percebemos, além da organização do espaço é a importância de ter alguém para auxiliar os alunos com indicações, pois enquanto nós organizávamos o local, muitos alunos que estavam retirando livros vinham nos pedir indicações de leitura. Algo que discutimos em nossas reuniões do PIBID LETRAS/PORTUGUÊS é como a biblioteca tem que ser um espaço acolhedor e de fácil acesso para os educandos encontrarem o livro que querem ler e, também, se sentirem bem nesse local, que a biblioteca não seja um lugar obrigatório de se estar, mas sim um lugar para buscar novas experiências. Em um primeiro momento, tentamos organizar esse espaço para ser mais acessível. E, em um segundo momento, planejamos chamar os alunos para esse local, a fim de conhecê-lo e quem sabe frequentá-lo assiduamente por vontade própria e não por imposição.


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