ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS ESCOLAS DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E AS PRINCIPAIS TEORIAS DA APRENDIZAGEM NO SÉCULO XX.
Resumo
O projeto "O uso de estilos cognitivos e de agentes pedagógicos no processo de ensino-aprendizagem em sistemas tutores inteligentes" representa um esforço conjunto dos Departamentos de Informática, Química e Física, de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Sistemas e Processos Industriais. Tem-se por objetivo pesquisar o campo conceitual sobre a aprendizagem organizacional voltada para inovação de sistemas, através da usabilidade de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Também, buscar metodologias de avaliação desta usabilidade de interfaces em ambientes virtuais associada a processos de melhoria contínua (kaizen). Como metodologia de pesquisa privilegiou-se o estudo e o aprofundamento teórico sobre as temáticas relevantes do projeto através das seguintes ações: levantamento bibliográfico e bibliométrico, leituras de artigos científicos prospectados e discussões em grupo. O estudo resultará na definição de aspectos que caracterizam o conhecimento coletivo em organizações e o entendimento de como o AVA pode contribuir para a aprendizagem organizacional. A realização de um estudo comparativo entre as escolas de administração de recursos humanos e as principais teorias da aprendizagem, apresenta-se como o principal resultado alcançado. São eles: 1º) O Taylorismo, que apresenta correlações diretas com as teorias do condicionamento clássicas pavlovianas e os modelos experimentais de análise do comportamento de John Watson e Burrhus Frederic Skinner. Isto, porque este modelo de produção privilegiava a tarefa repetitiva, a separação entre concepção e execução do trabalho e a alienação como resultado final deste processo. 2º) O Fordismo pode ser alinhado à perspectiva da aprendizagem social ou vicária de Albert Bandura (que pressupõe o aprendizado pela observação das suas consequências) e de Lev Semenovitch Vygotsky, que buscou as origens sociais das capacidades humanas. Devido à utilização do consumo de massa e da individualização dos salários como fonte de motivação, da utilização dos processos de lideranças situacionais e o incremento de novos padrões de comunicação organizacional. 3º) o Toyotismo, como representante dos modelos pós-fordistas/ contingencialistas, alinha-se ao conceito de motivação (ambiente, forças internas e objeto fim) e os pontos de ancoragem de David Ausubel, a relação entre os fatos e as ideias de Jerome Bruner, as mÚltiplas inteligências de Howard Gardner e a teoria das expressões de Paul Ekman. Esta escola de produção tem como principal característica o gerenciamento por estresse, o engajamento das equipes e a busca constante por soluções aos problemas cotidianos de trabalho, privilegiando as alternativas individuais e a responsabilização coletiva por resultados. Conclui-se que, a compreensão dos diversos modos de se pensar e executar as rotinas de trabalho, assim como o entendimento dos diferentes processos e estilos cognitivos é fundamental para a aplicação no AVA voltada à aprendizagem organizacional.
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