Agentes conversacionais estão presentes no setor empresarial, em áreas como: ensino de medicina; suporte ao usuário; ambientes virtuais de aprendizagem (AVA); entre outras. Uma pesquisa que teve seu início no ano de 2000 visou implementar em um ambiente de aprendizagem virtual um agente inteligente pedagógico denominado Dóris. A Dóris, inicialmente, era representada por uma figura do formato 2D. Após, houve uma atualização de sua imagem, sendo representada no formato 3D. Além de sua nova imagem, também foram desenvolvidas representações e funcionalidades com o uso de emoções como forma de auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, considerando os estilos cognitivos dos usuários na interação com o AVA. Essa pesquisa objetiva desenvolver no AVA melhorias de usabilidade, a partir de testes realizados com usuários, e a interação da Dóris com os usuários a partir de linguagem natural, tornando-se, assim, um chatterbot conversacional. Alguns estudos realizados mostram que uma interface acolhedora favorece a comunicação entre sistema e usuário, aumentando sua confiança na interação com o agente pedagógico. As novas funcionalidades já desenvolvidas incluem novas imagens para expressar as sete emoções da Dóris (alegria, tristeza, surpresa, indignação, atenção, expectativa e neutra) e nova versão para o AVA com tecnologias atuais, que permite a responsividade do ambiente virtual, adaptando-se a diferentes dispositivos, interação por meio de linguagem natural da Dóris com os usuários. Como metodologia, uma revisão sistemática de literatura foi realizada inicialmente, que envolveu definição de termos de busca; buscas nas bases de dados do Portal de Periódicos da CAPES, incluindo as bases Scopus, Web of Science e Science Direct, no período de 2003 a 2018; seleção dos artigos mais relacionados aos termos de busca (seis artigos, de um total de 22 encontrados); síntese dos dados; avaliação da qualidade dos resultados e redação dos resultados. Os termos de busca utilizados, inicialmente, foram “Natural Language”, “Chatbot” e “API”. Após, foram utilizados os termos “ChatScript”, “Pandorabots”, “Facebook MessengerBot”, “Rebot”, “Imperson”, “IBM Watson” e “Chatbot”. Como resultados dos artigos pesquisados e lidos, citam-se: a recomendação do uso de Application Programming Interface (API), que possibilitam integrar diferentes sistemas, na construção de chatterbots conversacionais; a dificuldade em elaborar a base de conhecimento de agentes deste tipo para que atendam a todas as perguntas feitas pelos usuários; avaliar o uso de AVAs na efetividade do processo de ensino-aprendizagem dos usuários. Como continuidade, a partir das considerações advindas dos trabalhos relacionados, novas funcionalidades serão desenvolvidas no agente conversacional Dóris para melhorar o processo de interação com os usuários do AVA, como o incremento da base de conhecimento da Dóris para interagir com novos assuntos, auxiliando no reconhecimento da linguagem natural.