IMPLANTAÇÃO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL: CAPACITAR PARA APRIMORAR

Larissa Lopes da Silva, Ana Caroline Holde PInheiro, Maria Paula Pacheco Moyses, Aline Fernanda FIshborn, Ana Zoe Schilling, Adriane dos Santos Nunes Anacker

Resumo


Este estudo é um recorte desenvolvido a partir de um projeto da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC em parceria com a Coordenadoria Regional de Saúde, intitulado “OS PROCESSOS DE IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO ÂMBITO DA 28ª REGIÃO SANITÁRIA DE SAÚDE”, em parceria com a Coordenadoria Regional de Saúde. Acredita- se que neste momento, esta política fomenta  a necessidade de conhecer, apoiar, incorporar e implementar experiências que já vem sendo desenvolvidas por vários estados e municípios na rede pública e que contribui para o fortalecimento dos princípios fundamentais do Sistema de Saúde. Este estudo que tem por objetivo maior verificar as necessidades de capacitação sobre Práticas Integrativas Complementares na Saúde de profissionais da rede de saúde na 28ª Região. Metodologicamente é um estudo qualitativo, aplicado nos 13 municípios de abrangência da 28ª Região durante o primeiro semestre de 2018 tendo a participação do secretário de saúde e os demais indicados por ele, totalizando 29 sujeitos.  Os dados foram analisados através do método de Análise de Conteúdo. Os principais resultados foram: a participação dos sujeitos nos Fóruns Regionais das Práticas Integrativas e Complementares promovidos pela 13ª Coordenadoria como evento de atualização, seguidos de Encontro Holístico e parcerias com a própria Universidade. Alguns participantes possuem pós-graduação na área e outros realizaram cursos particulares. Apenas um município contratou cursos da área para seus colaboradores. O local que mais ofereceu capacitação foi o CEREST (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) com a terapia do Lian Gong. As necessidades e interesses citados para capacitações foram: Reiki, Dança Circular, Biodança, Terapia com Florais, Acupuntura, Massagem Shantala, Meditação, Aromaterapia, Auriculoterapia, Yoga, Plantas Medicinais e Arteterapia. Conclui-se que os profissionais dos municípios participaram de poucas capacitações e atualizações geralmente acontece por interesse e recursos próprios, porém, gostariam de capacitar-se em outras práticas que já fazem parte da política de assistência à saúde. Fica evidenciado a necessidade destes municípios investirem mais nas capacitações, favorecendo o conhecimento dos demais profissionais e da população em geral, instigando a temática e possibilitando o uso dessas práticas em prol da melhoria da qualidade da assistência à comunidade.



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