POLÍTICAS EDUCACIONAIS E A DIFÍCIL PRÁTICA DA INCLUSÃO SOCIAL: "VALEU MANO ABUSADO"
Resumo
A presente proposta de artigo tem como objetivo analisar o processo de inclusão social de adolescentes autores de atos infracionais nas políticas educacionais no contexto das sociedades complexas. A metodologia da pesquisa é de natureza qualitativa, com revisão de literatura, possuindo como método de análise o materialismo histórico dialético. As sociedades sempre estão em transformação e estas mudanças requisitam novas estratégias na dimensão da vida humana. Isso acarreta perceber novos paradigmas à modernidade que afetam a configuração da vida social e das instituições que denotam a compreensão das complexas relações das sociedades contemporâneas. A violência e a exclusão social são processos hodiernos, presentes na sociedade humana e que engendram elementos complexos de seu desenvolvimento. Neste contexto, o segmento dos adolescentes autores de atos infracionais requisita que os agentes sociais busquem subsídios e argumentos científicos para o enfrentamento da inclusão social e da violência na perspectiva da totalidade. A educação, como direito fundamental e etapa permanente do processo socializador, busca desenvolver os sujeitos sociais, preparando-os para o exercício da cidadania, visando as transformações de condutas e de valores sociais que reconheçam o adolescente como protagonista de sua própria história. Procura, ainda, desenvolver ações pedagógicas para a sua mudança social. Na mesma direção, a Política Socioeducativa, destinada aos adolescentes autores de atos infracionais, busca estabelecer limites, noções de autoridade e de responsabilização dos adolescentes com função educativa e práticas pedagógicas. Portanto, a discussão do tema requer estudo aprofundado das relações complexas da sociedade moderna para a qual recorre-se a alguns autores de referência nas ciências sociais, trazendo contribuições importantes para compreendê-lo de forma crítica e apontando elementos constitutivos do mesmo. Justifica-se o tema proposto diante da dinamicidade, da complexidade e da sua emergência, bem como pela relevância que as políticas educacionais e socioeducativas assumem para o processo de inclusão dos sujeitos sociais em questão.
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