POLÍTICAS PÚBLICAS E MÍDIA: EDUCAÇÃO PARA ALÉM DOS MUROS ESCOLARES

Gabrielly Da Fontoura Winter

Resumo


O presente trabalho apresenta um recorte das analises produzidas para a elaboração de uma dissertação. Tomou-se como base teórica os estudos Foucaultianos. Teve como materialidade de análise as edições diárias do jornal Zero Hora, no período de 3 meses (de fevereiro a abril de 2015), onde se propôs investigar quais são os discursos que circulam sobre as Políticas de Assistência Social no jornal. Entende-se que tanto as Políticas Públicas quanto a Mídia podem ser consideradas como educativas, uma vez que auxiliam na formação de subjetividade, gerando assim modos de ser e estar no mundo. Com o intuito de esclarecer mais esta questão, frisa-se que tais políticas são definidas como linhas de ações coletivas criadas pelo Estado para atender a determinadas demandas sociais, configurando-se como um compromisso público de atuação em longo prazo (CUNHA apud HILLESHEIM, 2013, p.24). Observou-se que em algumas matérias, o jornal traz a importância das Políticas, para que se possa pensar na possibilidade de um futuro melhor, como quando refere que: Aumentar os níveis de educação e saúde gera efeitos positivos como a inclusão social, aumento da renda e redução da criminalidade. Políticas públicas efetivas têm impacto positivo sobre as comunidades. (03/03). Em vista disso e em um mundo marcado pela competitividade e, portanto, exclusão de muitos do jogo do mercado, as políticas que legislam sobre inclusão na escola, surgem como uma ponta de esperança, no que tange à efetivação dos direitos, tornando a escola comum a todos, sendo pensada como o primeiro passo para um país mais justo, além de auxiliar no controle dos riscos gerados pela população vulnerável, que, até poucos anos, não acessava as instituições de ensino (LASTA e HILLESHEIM, 2011). Através desta pesquisa, pode-se evidenciar a estreita relação que as Políticas Públicas, em especial as de Assistência Social tem com a Educação.


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