PATRIMÔNIO CULTURAL DO RS: TOMBAMENTO, PODER E REPRESENTAÇÃO

Gabriela Dilly

Resumo


O presente artigo pretende discutir de que forma é representada e qual memória e/ou história é preservada através dos 151 bens culturais tombados pelo IPHAE – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul. Partindo do princípio de que a história é fruto de uma seleção, o patrimônio cultural também surge a partir de escolhas que, numa primeira análise, representam as memórias coletivas dos grupos sociais. O artigo pretende estabelecer que tipo de história representam estes bens culturais, até que ponto os gaúchos se identificam com eles, quais as áreas de concentração desses tombamentos, observando as regiões “privilegiadas”. Também será discutida de que forma a dinâmica entre memória e poder se estabelece e o discurso historiográfico expressado nas categorias preservadas, além da relação entre os conceitos de patrimônio cultural nas diferentes épocas e de que forma isso se reflete nos processos de tombamento.

Palavras-chave: patrimônio cultural, tombamento, poder, representação, historiografia.


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ISSN 2447-4622