A expressão violência obstétrica designa uma série de práticas e comportamentos que, durante o processo de parto e nascimento, podem infringir os direitos, a dignidade e a integridade física e psicológica das mulheres. A abordagem deste fenômeno requer uma análise aprofundada de suas diferentes facetas, considerando não apenas os aspectos clínicos e procedimentais, mas também as dimensões éticas, sociais e culturais envolvidas. Como objetivo geral a pesquisa busca analisar as consequências da violência obstétrica na vida das mulheres. Para dar concretude ao objetivo geral, os objetivos específicos da pesquisa, dispostos em duas seções, são os seguintes: a) identificar as complexidades da violência obstétrica; b) avaliar os desafios enfrentados em um processo judicial relacionado à violência obstétrica e as abordagens adotadas pela advocacia feminista. Diante disso, esse artigo foi construído a partir da seguinte pergunta-problema: em que medida a advocacia feminista é agente para coibir as dificuldades num processo judicial de violência obstétrica? A hipótese inicial é a de que o conservadorismo, machismo e patriarcalismo enraizados na nossa conjuntura social são artefatos sociais impostos para perpetuar o controle dos corpos femininos. Como objetivo geral a pesquisa busca analisar as consequências da violência obstétrica na vida das mulheres. O seguinte estudo se apresenta como pesquisa qualitativa, característica das ciências sociais, e tem como método de abordagem o dedutivo, visto que parte de uma análise de dados gerais para particulares, a fim de compreender o fenômeno social. Além disso, o método de procedimento é o monográfico e a técnica de pesquisa é a bibliográfica, pois partem de estudos já publicados em livros, artigos, dissertações e teses.