O Sistema Único de Saúde brasileiro e suas territorialidades
DOI:
https://doi.org/10.17058/agora.v20i2.12364Palavras-chave:
TerritórioResumo
Este artigo trata das territorialidades na construção da saúde pública brasileira, a partir dos movimentos que constituíram a Saúde Coletiva e o Sistema Único de Saúde - SUS. Entendemos aqui a territorialidade a partir do conceito de des-re-territorialização, de Deleuze e Guatarri, que diz de movimentos contínuos e concomitantes que constroem não somente espaços, mas subjetividades. Para tanto, utilizamos o recorte de uma dissertação de mestrado que versa sobre a Política Nacional de Humanização, a fim de discutirmos a produção da saúde coletiva e do SUS em suas territorialidades. Ao mesmo tempo em que tais movimentos buscaram, e ainda buscam, a garantia da saúde enquanto direito da população, servem como um dispositivo de controle desta e ao fortalecimento das próprias políticas de saúde e do Estado, como mediadores das relações sociais e como reguladores na gestão e execução da saúde brasileira. O Estado e suas políticas de saúde, assim como os diversos conhecimentos envolvidos, produzem e são produzidos pelos movimentos de des-re-territorialização que dizem de um Sistema Único de Saúde em constante construção espacial e subjetiva, não sendo possível, nessa perspectiva, supor territórios bem demarcados ou consumados.Downloads
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