O Sistema Único de Saúde brasileiro e suas territorialidades

Autores/as

  • Carina Kirst Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Patrícia Krieger Oliveira Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

DOI:

https://doi.org/10.17058/agora.v20i2.12364

Palabras clave:

Território

Resumen

Este artigo trata das territorialidades na construção da saúde pública brasileira, a partir dos movimentos que constituíram a Saúde Coletiva e o Sistema Único de Saúde - SUS. Entendemos aqui a territorialidade a partir do conceito de des-re-territorialização, de Deleuze e Guatarri, que diz de movimentos contínuos e concomitantes que constroem não somente espaços, mas subjetividades. Para tanto, utilizamos o recorte de uma dissertação de mestrado que versa sobre a Política Nacional de Humanização, a fim de discutirmos a produção da saúde coletiva e do SUS em suas territorialidades. Ao mesmo tempo em que tais movimentos buscaram, e ainda buscam, a garantia da saúde enquanto direito da população, servem como um dispositivo de controle desta e ao fortalecimento das próprias políticas de saúde e do Estado, como mediadores das relações sociais e como reguladores na gestão e execução da saúde brasileira. O Estado e suas políticas de saúde, assim como os diversos conhecimentos envolvidos, produzem e são produzidos pelos movimentos de des-re-territorialização que dizem de um Sistema Único de Saúde em constante construção espacial e subjetiva, não sendo possível, nessa perspectiva, supor territórios bem demarcados ou consumados.

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Publicado

2018-07-05

Cómo citar

Kirst, C., & Oliveira, P. K. (2018). O Sistema Único de Saúde brasileiro e suas territorialidades. Ágora, 20(2), 50-56. https://doi.org/10.17058/agora.v20i2.12364

Número

Sección

Dossiê: Geografia e Saúde: uma aproximação possível e relevante